Ministério Clevam

Ministério Clevam
A Igreja que cresce em amor

sábado, 30 de julho de 2011

"... ainda que seja um copo de água fria..."

Leia Mateus 10:42

O que é para eu fazer? Passamos por este mundo uma só vez. Qualquer boa obra, portanto, qualquer ato de bondade ou qualquer serviço que eu possa prestar a uma alma humana ou a algum animal, tenho que fazê-lo agora. Que eu não o negligencie, nem adie, pois não passarei por aqui outra vez. - Velho Provérbio dos Quakers

Tinha apenas uns pães e alguns peixinhos,
Mas os deu a Jesus,
Que os abençoou e alimentou milhares!
Faça o mesmo, e então
Há de ver que o que é posto em sua mão
Muita bênção produz.
Pois de um copo que seja, de água fria,
Dado em nome de Deus,
Muitas bênçãos virão, muita alegria;
E a quem deu, galardão!

Dê aos outros o que tem; para eles poderá representar muito mais do que você pensa. - Longefellow

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Se os amigos não ajudam

"Eu amo a humanidade. São as pessoas que eu não suporto". Você compartilha desse pensamento do Linus (personagem dos quadrinhos do Snoopy)? As pessoas nos desapontam. Muitas vezes, não recebemos aquilo que esperávamos. Paulo passou por essa experiência. Durante seu ministério, Paulo levou Demas a Cristo.

O entusiástico Demas se dispôs a participar do time missionário de Paulo. Quando Paulo foi para a prisão pela primeira vez, Demas estava entre seus colegas em Roma. (Colossensses 4:14; Filemon 24). Mas agora Paulo está na prisão novamente e Demas não está lá.

Ao escrever para seu discípulo e bom amigo Timóteo, Paulo expressa seu sentimento de traição: "Demas, amando este mundo, abandonou-me e foi para Tessalônica". E Demas não apenas traiu seu compromisso. Paulo continua: "na minha primeira defesa, ninguém apareceu para me apoiar..." A decepção é uma realidade cruel. Mas Paulo diz que existe Alguém com o qual podemos contar: "O Senhor permaneceu ao meu lado e me deu forças". Durante o julgamento de Paulo, havia um Amigo com ele no tribunal: Jesus Cristo. Podemos confiar nele, pois nunca nos desaponta (Salmo 22:5).

Pense:
A decepção é uma das realidades cruéis da vida. Mas, há outra realidade: "O Senhor permaneceu ao meu lado."

Ore:
Senhor Jesus, ajuda-nos a compreender e perdoar as falhas dos outros. Por favor, assegura-nos de que na nossa necessidade tu és nosso amigo que nunca nos desapontará. Amém.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Subindo como desceu


MATEUS 23.1-12

Quem a si mesmo se exaltar será humilhado; e quem a si mesmo se humilhar será exaltado. (Mt 23.12.)

Humilde como o meu Senhor,
Assim o quer meu coração,
Ensina-me a manso e bondoso ser,
Os frutos de tua vida, na minha quero ter.
Não me deixes nunca sobre mim pensar
Que posso alguma coisa realizar
Por minha própria condição.
Ó, dá-me humilde coração.

Um jovem seminarista fora convidado para entregar a mensagem do Senhor em uma pequena igreja. Preparou o sermão de acordo com as regras da retórica. Ensaiou a pregação, e foi para o templo. Bem arrumado, com a Bíblia junto ao peito, foi recebido pelos irmãos. Gente simples. Subiu para o púlpito com o queixo levantado e achando que iria “abafar” com a pregação. O culto começou. O nosso jovem se embaraçou todo ao dirigir aquele culto.

Foi um vexame! Cometeu muitos erros, e a palavra do sermão não foi como planejara. Ele esperou que todos saíssem para depois descer do púlpito.
Com a igreja vazia, ele ficou por uns momentos refletindo no que acontecera.
Quando desceu, o zelador estava já fechando o templo. Este, quando o viu cabisbaixo, saindo andando devagarzinho, lhe disse:
“Olhe, moço. Se você tivesse subido ao púlpito como está descendo, estaria descendo da maneira como você subiu. A humildade vai adiante da honra, não se esqueça.”

A humildade é fundamental na obra de Deus, e em toda a vida do cristão.
Jesus nos deu o maior exemplo, ao lavar os pés dos discípulos na noite em que foi traído.

Nós também devemos lavar os pés uns dos outros. Lembre-se do que o Mestre ensinou: Maior é o que mais serve.

Pai, como eu preciso aprender essa lição. Como é difícil ter humildade em todas as atitudes da vida. Mas eu quero aprender contigo. Ensina-me, ó Espírito Santo. Amém.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Um verme, uma planta e um vento

JONAS 4.1-11

Tens compaixão da planta que te não custou trabalho... não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive? (Jn 4.10,11.)

A história de Jonas é fantástica!
O Senhor o encarregara de ir a Nínive e anunciar que esta seria destruída.
Jonas, porém, sabia que o nosso Deus é clemente, e compassivo, e misericordioso, e tardio em irar-se e grande em benignidade (v. 1). E por isso, com a sua mensagem viria também uma chance para os ninivitas se arrependerem; e isso ele não queria. Para Jonas, o melhor que poderia acontecer àquela nação ímpia e cruel seria receber o castigo de seus atos: a condenação.
E ele passou por várias “peripécias”, sendo até mesmo engolido por um gigantesco peixe, preparado por Deus. Em seguida, ele foi “vomitado” vivo em terra. Deus queria ensinar lições eternas e profundas ao seu profeta.

Com a pregação e o testemunho vivo de Jonas, o povo de Nínive se arrependeu e buscou o perdão. Isso desagradou profundamente ao profeta que, indo para o lado oriental da cidade, “brigou” com Deus, dizendo: Tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver (v. 3). E construiu uma enramada
(cobertura) para si. Naquela noite, Deus fez crescer uma planta “miraculosa” para dar-lhe sombra. Como Jonas se sentiu feliz com o cuidado de Deus!
No dia seguinte, ao despontar da alva, o Senhor mandou um verme, o qual feriu a planta, e essa secou. Assim que o sol nasceu, Deus mandou um calmoso vento oriental, e o sol batia forte na cabeça dele. Jonas reclamou e, de novo, pediu a morte. E Deus mostrou-lhe como estava sendo egoísta ao sofrer pela morte da planta e nem se importar com 120.000 pessoas que estavam prestes a perecer na condenação. Com a sua história, Jonas aprendeu e ensinou a misericórdia.

O coração do homem é egoísta e enganoso, mas o coração de Deus é misericordioso. Dá-me, Senhor, um coração amoroso. Quero me parecer contigo, sendo misericordioso.

Pai, todos os meus dias te pertencem. Ajuda-me a ser um vaso de honra em tuas mãos. Um vaso cheio do teu óleo precioso que amacia as engrenagens dos relacionamentos em conflito e traz vida por onde passa.Em nome de Jesus! Amém.

terça-feira, 26 de julho de 2011

"... nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé."

Leia Gálatas 5:5

Há momentos em que tudo nos parece muito escuro - tão escuro que temos de esperar até mesmo a esperança. Esperar já não é agradável, mesmo tendo esperança. A demora em se realizar uma esperança nos faz sofrer; mas esperar a própria esperança, não ver nenhum lampejo no horizonte, e contudo recusar o desespero; nada ver ante a janela senão noite, e contudo conservá-la aberta para um impossível aparecimento de estrelas; ter um lugar vazio no coração e contudo não consentir que o ocupe uma presença inferior - nisto consiste a maior paciência do universo. É Jó na tempestade. É Abraão no caminho de Moriá. É Moisés no deserto de Midiã. É o filho do homem no jardim do Getsêmani.
Não há paciência mais difícil que a do que ficar firme, "como quem vê aquele que é invisível": é a espera pela esperança.
Tu, Senhor, fizeste bela a espera; tu fizeste divina a paciência. Tu nos ensinaste que a vontade do Pai pode ser recebida, simplesmente porque é a tua vontade. Tu nos revelaste que uma alma pode ver no cálice apenas tristezas, e contudo tomá-lo, sabendo que o olho do Pai vê melhor do que o seu.

Dá-me esse teu poder divino, o poder do Getsêmani. Dá-me o poder de esperar pela própria esperança, de ficar olhando pela janela, embora não haja estrelas. Mesmo que se afaste a própria alegria que me foi dada, concede-me o poder de ficar invicto no meio da noite e dizer:"Aos olhos de meu Pai ainda deve haver razão para alegria." Alcançarei o clímax da força, quando tiver aprendido a esperar a esperança. - George Matheson

Esforce-se para ser um daqueles - bem poucos! - que andam na terra com a consciência vívida de que o desconhecido que os homens chamam de Céu está "ali mesmo atrás da cena visível das coisas".

domingo, 24 de julho de 2011

Tanque vazio

Eu sou o tipo de pessoa que não sabe dizer não. Sempre existem bons motivos para dizer sim. Dizer sim faz as pessoas felizes. Dizer sim me faz sentir útil, produtivo, necessário. Mas, dizer sim a tudo me põe em perigo de exaustão. Deus não me fez para correr continuamente com toda minha energia. A exaustão emocional chega. Eu fico cansado e improdutivo.

É por isso que eu me identifico com Moisés. Ele havia se tornado o responsável por todo o reino de Israel! Ele passava seus dias resolvendo discussões e fazendo julgamentos. Quando seu sogro veio visitá-lo, compreendeu o problema e disse: "O que você está fazendo não é bom". Jetro deu a Moisés um sábio conselho. Até mesmo um líder mandado por Deus como Moisés é apenas uma pessoa. O trabalho do ministério deve ser compartilhado com outros. Precisamos aprender essa lição.

Estamos exaustos. O tanque de energia já se esvaziou há tempos, e, ainda assim, continuamos insistindo. Precisamos desenvolver um senso de equilíbrio entre fazer e deixar de fazer. Outras pessoas são chamadas para trabalhar conosco no reino de Deus. Então, devemos nos perguntar: "Que trabalho Deus está me dando? O que Deus está pedindo aos outros?"

Pense:
Por que fazer tudo sozinho, se outras pessoas são chamadas para trabalhar conosco no reino de Deus?

Ore:
Senhor, não nos deixes pensar que somos indispensáveis. Ajuda-nos a compartilhar o teu trabalho com os outros. E então ajuda-nos a servi-lo com o coração, a alma e a mente. Amém

sexta-feira, 22 de julho de 2011

A mim o fizestes

MATEUS 25.31-46

O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. (Mt 25.40.)

O que posso fazer para o meu Senhor?
Como retribuir o seu tão grande amor?
Como mostrar a minha gratidão?
Sempre que eu fizer algo pelo meu irmão,
Um copo d’água, ensinar uma lição,
Dar uma carona, fazer por ele uma oração.
Ao Senhor estarei agradando
Seu coração estará se alegrando.

Certo dia, uma amiga veio visitar-me no meu consultório de odontologia. Antes de nos abraçarmos para o cumprimento, ela me disse: “Preciso lavar as mãos e os braços. Quero também um pouco de álcool ou outro agente desinfetante, pois, ao vir para cá, ajudei uma senhora mendiga muito gorda que estava assentada no chão. Ela queria se levantar e não conseguia. Vendo que ninguém parava para fazer algo, então fui até lá
para ajudá-la. Ela me abraçou para se apoiar, eu a levantei, e agora eu estou cheirando mal.”

Providenciei-lhe o que me pedira e fiquei pensando: “Será que eu teria feito o mesmo que ela fez?”
As necessidades são muitas ao nosso redor; mas quantas vezes não enxergamos que temos de fazer.

Jesus disse que para tudo o que for feito ao próximo como se fosse oferecido ao Senhor, receberia recompensa. E nós devemos almejar essa recompensa. Devemos ajudar sempre que possível; isso agrada ao Senhor.

Pai, hoje eu quero estar ajudando alguém próximo de mim. Mostra-me o que devo fazer e encha o meu coração com teu tão grande amor. Em nome de Jesus! Amém.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Rute

Leia: Rute 1

O Antigo Testamento tem uma lista interessante de personagens cativantes. Outros mais comuns. A história de Rute, uma das mais delicadas do Antigo Testamento, nos lembra de que pessoas comuns podem ter papéis importantes na história de Deus. As personagens principais são duas viúvas, noras de Noemi, uma fazendeira também viúva. Ela diz para suas noras voltarem a suas famílias, pois elas eram estrangeiras. Rute, uma das noras, resolve ficar para cuidar de sua sogra. A lealdade de Rute não é excepcional. Nem é excepcional a bondade de Boaz, que acolhe Rute em sua colheita. Deus usa tais atos comuns para redimir seu povo. (Rute 2.1-12) Há alguns anos, nossa congregação enviou um folheto para as casas da vizinhança. O folheto falava de uma mulher que havia se mudado para a cidade. Ela não tinha certeza se acreditava em Deus.

Mas ela sabia que precisava de alguns amigos e pensou que a igreja poderia ser um bom lugar para encontrá-los. Hoje, nove anos depois, ela fala às pessoas sobre sua fé cristã. Graças à bondade de Rute e Boaz, Noemi termina sua história com uma nova família e um novo neto que integra a genealogia do maior Rei do povo de Deus. (Rute 4.13-22)
Pense:
No Reino de Deus, pequenos começos podem ter resultados extraordinários.

Ore:
Pai, dá-nos coragem para contar nossas histórias comuns da graça. Ajuda-nos a confiar que tu estás trabalhando em nossas vidas, até mesmo quando não compreendemos. Em nome de Jesus. Amém.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

O preço da amizade

Leia: Lucas 5:17-25

Em tempos de crise é tão bom contar com alguém, um amigo que possa nos ajudar, nos aconselhar, nos incentivar. Feliz quem tem um amigo verdadeiro, um irmão com quem possa contar. Mas a amizade verdadeira parece ser um presente raro nos dias de hoje. É comum as pessoas dizerem "precisamos nos encontrar", mas raramente se encontram. O paralítico da história do Evangelho estava preso a um colchão. Ele não conseguia mover-se sozinho, mas tinha alguns amigos que estavam dispostos a ajudá-lo.

Eles o levaram a Jesus, crendo que Jesus poderia curar sua paralisia. E quando a multidão impediu sua passagem, tomaram algumas medidas para garantir que seu amigo encontrasse Jesus. Jesus foi tocado pela fé desses amigos. Fé em ação. Amor que supera barreiras. Pessoas cuidadosas e determinadas o suficiente para buscar uma solução. Jesus também sabia que esse homem precisava mais do que a cura do seu corpo; ele tinha um coração que precisava ser reparado por Deus. Nosso trabalho de evangelização começa quando nos importamos o suficiente para superar barreiras e levar nossos amigos a Jesus para que possam ser curados e restaurados.

Pense:
Quando se diz que tudo está perdido, surge a fé para remover as barreiras e encontrar uma solução.

Ore:
Senhor, enche nossos corações com compaixão e um amor que esteja disposto a suprir as necessidades de nossos amigos. Que possamos vencer as barreiras do nosso comodismo e levar teu amor aos outros. Em nome de Jesus! Amém.

terça-feira, 19 de julho de 2011

Sofrer por Cristo

2 TIMÓTEO 4.1-8

Combati o bom combate, completei a carreira, guardei a fé. (2Tm 4.7.)

Jesus pagou por mim tão alto preço,
Sei que não mereço
Tão grande salvação.
Para ele dei a minha vida,
E quero completar a carreira que me está proposta.
Que a fé eu possa sempre guardar,
Jamais vacilar, ou desanimar,
Saber que a coroa preparada já está
Para quem perseverar.

Dentre as histórias contadas entre os cristãos, há sempre aquelas com especulações a respeito da vida futura. Um exemplo disso é a do missionário que pregou em terras distantes de seu país, onde havia muita perseguição. Houve muita oração e luta para que acontecesse a primeira conversão. E aquele primeiro irmão recém-convertido foi apanhado pelos opositores do evangelho e, após sofrer terrível tortura, foi morto. Depois da sua morte, muitos dos seus patrícios se converteram ao Senhor. Os anos se passaram, e
o próprio missionário veio a falecer. Ao encontrar-se no céu com o seu irmão amado, o seu primeiro fruto do evangelho, perguntou-lhe solícito:
– Como foi morrer por Cristo? Você sofreu muito?

E o irmão lhe respondeu:
– Não sei, nem me lembro mais.
É claro que é apenas uma história, mas nos faz refletir na vida eterna. Dar a vida por Cristo tem sido o privilégio de muitos desde o início do cristianismo. O horror da tortura e do suplício da morte física não se pode comparar às glórias da eternidade. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória. (2Co 4.17.) Você tem experimentado o sofrimento por causa do evangelho? Permaneça firme, pois a recompensa é grande.

Pai, dá-nos forças nos momentos difíceis de tribulação e angústia. Que jamais percamos a esperança e a fé no Senhor. Ajuda-nos a contemplar a coroa que nos aguarda. Em nome de Jesus! Amém.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Efatá!


MARCOS 7.31-37

Depois, erguendo os olhos ao céu, suspirou e disse: Efatá!, que quer dizer: Abre-te! (Mc 7.34.)

Abre, Senhor, os meus olhos para ver-te,
Os meus ouvidos para ouvir-te,
O meu entendimento para compreender
A tua Palavra e obedecer.
Abro, Senhor, para ti, meu coração,
Para que, de mim, possa fluir doce canção.

Jesus encontrava-se em território de estrangeiros. Gente que ouvira a seu respeito e vinha para vê-lo, ouvir os seus ensinos e ser por ele curada. Gente que caminhava só, que tinha suas lutas, suas revoltas, suas esperanças e suas frustrações.
Gente que era como ovelhas que não têm pastor. Mas ele era pastor, com coração de pastor, com voz de pastor, com amor de pastor. E, por isso, todos queriam se chegar a ele. Sua fama corria, e Jesus nem tinha descanso.

Atravessava o território de Decápolis, e trouxeram-lhe um surdo e gago.
Geralmente os surdos não falam por serem surdos, e os sons que transmitem são imperfeitos, por isso são gagos. E Jesus, tirando-o do meio da multidão, levou-o à parte, tocou-lhe os ouvidos com os dedos, como que para desentupi-los. E tocou a língua com saliva. Sua oração foi um suspiro: Abre-te! ou Efatá! Os ouvidos do homem foram abertos, e passou a falar com desembaraço.

Que maravilha! O toque de Jesus nos faz ouvir e falar perfeitamente. Muitas vezes não falamos das coisas do Senhor porque não o estamos ouvindo bem. É preciso que o impedimento saia. Às vezes, é uma “pedra
de cera”, um “corpo estranho”, um obstáculo entre a voz de Deus e o nosso coração. O toque do Senhor desentope tudo. Às vezes, os médicos lavam os ouvidos do paciente com jatos de água morna. Sai toda a sujeira.
Quem sabe, você não está precisando de um bom jato da água da Palavra para ouvir melhor e voltar a falar?

Pai, quero ouvir a tua voz falando ao meu coração das maravilhas da vida contigo. Da glória do porvir, dos cantos celestiais de gozo, das vitórias do Senhor no meio do teu povo. Quero ouvir e falar de ti. Ajuda-me, Senhor. Em nome de Jesus! Amém.

domingo, 17 de julho de 2011

Ter fé

HEBREUS 11.1-40

Ora, a fé é a certeza de coisas que se esperam, a convicção de fatos que se não vêem. (Hb 11.1.)

O cristão voa pela fé,
Seguro em Cristo, sobe às alturas,
Contempla do alto as provas duras,
A luta ganha,
Não tem barganha com o inimigo.
Ergue a bandeira, bem altaneira,
Em meio às trevas da escuridão.
E ela brilha, espanca as trevas,
Firmando o mastro no duro chão.
E a fé triunfa, com Cristo, o crente
Resplandescente chega afinal à feliz “mansão”.

A pequena cidade do interior estava animada com a chegada de um famoso equilibrista. O homem estendera um fio grosso de aço sobre o vale do despenhadeiro. Eram centenas de metros abaixo de seus pés. E fez um
desafio, que provocou várias apostas.

No sábado, lá estava ele, com sua roupa colorida e bem colada ao corpo, uma sapatilha especial e sua vara para se equilibrar na “corda bamba”. A multidão em festa o aplaudia, dando-lhe forças para a empreitada. E começou a travessia. Durante a caminhada, muito suspense entre todos; silêncio e concentração, a respiração calculada e cadenciada. E ele conseguiu chegar ao outro lado do vale. Muitos aplausos. E então a volta se iniciou com as mesmas sensações.

Ao colocar os pés no solo firme, perto do povo, houve uma ovação com brados de “Viva!” Foi então que ele desafiou a multidão, dizendo que poderia levar uma criança num carrinho de mão até o outro lado:
“Quem gostaria de vir comigo?”

Ninguém se apresentou. Mesmo ele propondo muito dinheiro, ninguém se habilitou. Muitos dos que apostaram naquele equilibrista criam em sua habilidade, mas não se atreviam a confiar a ela a própria vida.
Assim também, a fé implica crer e confiar.

A jornada do cristão é uma atitude de fé. Jesus venceu o mundo, o diabo e a morte, e agora, nos transporta para o outro lado do vale. Ele nos tira das trevas e nos conduz para o seu reino de paz. Os que nele confiam podem descansar, pois ele é o Senhor da natureza e pode até andar sobre as águas e “voar”, como o fez subindo às alturas após a sua ressurreição. Você tem fé para confiar em Jesus?

Pai, eu creio em teu Filho Jesus, que morreu na cruz para me salvar. Eu o confesso como Salvador e Senhor absoluto do meu viver. Hoje, eu me entrego incondicionalmente em tuas mãos. Sei que me conduzirás em triunfo. Em nome de Jesus! Amém.

sábado, 16 de julho de 2011

O mais manso da terra

NÚMEROS 12.1-16

Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. (Nm 12.3.)

Quando guiava o povo pelo deserto, Moisés passou por momentos muito difíceis. Contudo, se o problema era insolúvel aos olhos humanos, ele sempre podia contar com Deus, operando sinais e prodígios à vista de todos.
Foi assim quando faltou água no acampamento. O Senhor mandou que Moisés ferisse a rocha com a vara. Quanto à alimentação, Deus enviava diariamente o maná, que caía com o orvalho da noite; e saciou o povo por quarenta anos. Os inimigos eram derrotados. O veneno das serpentes abrasadoras do deserto era impotente e inócuo para os hebreus que olhavam para a serpente de metal levantada no meio do arraial de Deus.

Entretanto, Moisés enfrentava as maiores dificuldades nas questões de relacionamento e liderança. Miriã e Arão, seus dois irmãos, que eram seu “braço direito” naquela grande jornada, também se voltaram contra ele. Falaram contra Moisés por causa da mulher cuxita que tomara por esposa. Rejeitaram a sua liderança por puro racismo e incompreensão. (A nova esposa de Moisés tinha pele escura.)
A indignação aumentava entre seus irmãos e se propagava no meio do povo. Então o próprio Deus veio julgar aquela situação. Miriã ficou leprosa, sendo curada uma semana depois. Isso era para que todos aprendessem a respeitar a escolha do Senhor e o seu modo de agir.

Deus lida com cada um individualmente. E cada um dará conta de si mesmo a Deus, diz a Palavra (Rm 14.12). Portanto, aprendamos com Moisés a sermos mansos de coração. Vamos deixar Deus cuidar de nossa vida.

Manso e bondoso eu quero ser,
Abrir mão de meus direitos e oferecer meu coração:
Para ir mais uma milha,
Para a túnica e a capa entregar,
Para livre caminhar, sem me perturbar,
Ou invejar. Mas viver fazendo o que meu Deus quiser.

Pai, faz-me manso e humilde de coração. Quero aprender com Cristo a amar verdadeiramente. Desejo abrir mão de todos os direitos que parecem meus, para deixar-te guiar-me nos teus propósitos. Em nome de Jesus! Amém.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Na direção da graça

Leia: 1 Coríntios 9:19-23

Bernadete não aprendeu a cantar "Jesus me ama" quando criança. Seus pais, que se divorciaram quando ela tinha apenas seis anos, nunca a levaram à igreja, nem mesmo no Natal ou na Páscoa. Ela foi criada numa cidadezinha do interior. Durante a infância, se sentia como um móvel, mudando de lugar várias vezes, até que um dia saiu de casa e foi para uma cidade grande em busca da sua vida. Ela imaginava que seria diferente da sua casa. Bernadete gosta de música grunge. Tem no corpo algumas tatuagens, um piercing na língua e outro no nariz. Faz trabalhos temporários para sobreviver e pagar as contas. Terminou, recentemente, um namoro de quatro anos. Bernadete não conhece nenhum cristão.

Há em nosso mundo pessoas que são bem diferentes de nós. Não sei o que faria se Jesus tocasse em meu ombro e dissesse: "Quero que você fale de Mim para Bernardete". E é isso mesmo que Ele está dizendo. Seguir a Cristo muda o foco da nossa atenção de cima de nós mesmos para as pessoas ao nosso redor. Jesus nos tira do nosso conforto pessoal e nos leva a servir. Uma maneira de alcançar as Bernadetes deste mundo é plantar novas igrejas.

Pense:
Seguir a Jesus é desviar o foco de si mesmo, para poder enxergar os outros.

Ore:
Pai, ajuda-nos a vencer o nosso egoísmo para podermos enxergar os diferentes de nós e as Bernadetes à nossa volta. Ajuda-nos a sincera e francamente mostrar o Teu amor por eles. Em nome de Jesus. Amém.

Cada Dia
www.cadadia.com.br

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Impossível

Leia: Atos 9:1-19

Jennifer nasceu e cresceu em Parati (RJ) na década de 70. Seus pais participaram de um movimento hippie de escritores, professores e artistas, que eles ajudaram a criar. Os avós de Jennifer eram missionários presbiterianos, mas o pai dela quem sabe, até por isso odiava o cristianismo. Ela escreveu que "ninguém acreditava em Deus na minha família era como se entre nós houvesse o acordo tácito de não crermos em Deus, em homenagem ao trauma da ´fria` infância cristã do meu pai".

Ela foi ensinada a crer nos livros, na música e na natureza. Sempre que os amigos vinham visitá-los, todos cantavam antigas canções de raízes; fumavam e bebiam bastante; as vezes se drogavam; e eram bem liberais na área sexual. Com 12 anos, Jennifer bebia todos os dias. Sua professora preferida se converteu ao cristianismo e ela reagiu estudando e memorizando textos de ateus famosos na tentativa de provar que a professora estava errada. Tinha, na época, tendências ao alcoolismo e pensamentos suicidas. A conversão de Saulo, nos relatos de Atos dos Apóstolos, parecia algo impossível. Mas Cristo o alcançou e isso nos dá esperança de que qualquer um pode se tornar cristão, não importa o que tenha feito.

Pense:
A conversão de Saulo nos mostra que Deus pode salvar qualquer pessoa.

Ore:
Pai, transforma as pessoas que conhecemos e que vivem longe de ti, pelo poder do teu Espírito. Ajude-nos a ver todos os seres humanos, por pior que seja seu estado, como objetos do teu amor. Em nome de Jesus. Amém.

Cada Dia
www.cadadia.com.br

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Companheiros

GÊNESIS 2.4.25

E disse o homem: Esta, afinal, é osso dos meus ossos e carne da minha carne; chamar-se-á varoa, porquanto do varão foi tomada. (Gn 2.23.)

Criou, pois, Deus o homem,
À imagem de Deus o criou.
Homem e mulher os criou.
A primeira família assim formada,
No mesmo dia em que foi criada,
Recebeu de Deus imperiosa ordem:
“Cresçam. Multipliquem-se. Vocês até podem
Encher a terra e dominá-la.
A natureza, com sua prole, vocês irão domar.
Sejam fiéis companheiros.

Caminhem juntos, evitem atoleiros!
Quando um cair, o outro o levanta.
Cuidem um do outro; tenham mente santa!
Nada de egoísmo! Nem de materialismo!
Busquem amar o outro com intensidade.
Dando a própria vida, se preciso for.
Tendo como exemplo o amor do teu Senhor.
Andem sempre juntos, com grande amizade,
Tendo compreensão, em qualquer idade.

E eu estarei convosco, em todos os momentos,
Dia e noite, sempre. Com este sentimento,
Ambos vão vencer, e depois vão ver
Que valeu a pena serem companheiros!
Que valeu a pena a mim obedecer!”

O jumento e a jumentinha se casaram e foram para a lua-de-mel. A aliança do casamento era uma corda amarrada ao pescoço de ambos. E, felizes, buscaram um bom pasto para iniciarem a nova vida a dois. Só
que o jumento inclinava o pescoço para comer a grama do lado direito, enquanto a jumentinha o fazia para o lado oposto. A fome aumentava, e cada vez aplicavam mais força para saciá-la. Cada um puxando a corda
para o seu lado, e ninguém comia nada, e ambos os pescoços sagravam. Pobre casal de jumentos!

Quantos casamentos se assemelham aos dessa história! O egoísmo somente destrói e não satisfaz. Amar um ao outro é atitude de sabedoria. Pense nisso...

Pai, ajuda-me a amar e perdoar sempre e jamais permitir mágoas no coração. Em nome de Jesus!Amém.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Nosso Pai eterno

Leia: Mateus 6:5-15

Filhos podem gostar ou não quando percebem que se parecem com seus pais. Como adultos, nós nos surpreendemos falando como nossos pais. Jesus constatou isso também: "Quem me vê, vê o Pai." (João 14:9) A Bíblia nos diz que Deus criou "o homem à sua imagem" (Gênesis 1:27). Levando em consideração que o pecado afetou toda a Criação, nós nos perguntamos como podemos ainda ter em nós a imagem de Deus. Estudiosos da Bíblia dão uma variedade de respostas, mas estou convencido de que, quando Jesus nos ensinou a orar o Pai Nosso, Ele abriu um caminho para um relacionamento profundo entre nós e Deus. Agora somos encorajados a sermos mais como Cristo, ao crescermos na fé. Ao nos tornarmos parecidos com Cristo, refletimos melhor a imagem do nosso Pai.

Dirigir-se a Deus como "nosso Pai" é um privilégio ensinado por Jesus e deve ter sido um choque para os discípulos. É um relacionamento que não devemos desvalorizar. Eu não sou apenas criação de Deus; também sou seu filho! Como criação terrena de Deus, buscamos santificar o nome dele, desejamos a aprovação do nosso Pai. Imagine ouvir: "Você é meu filho, a quem eu amo; com quem estou satisfeito" (Mateus 3:17).

Pense:
Tal pai, tal filho.

Ore:
Pai nosso, que estás nos céus, agradecemos porque tu nos fizeste parte da tua família, em Cristo. Como irmãos de todas as partes do mundo, nós nos alegramos porque tu és nosso Pai. Em nome de Jesus. Amém

Cada Dia
www.cadadia.com.br

segunda-feira, 11 de julho de 2011

PARA QUE VIVER?

SALMO 16.1-11

O Senhor é a porção da minha herança e o meu cálice; tu és o arrimo da minha sorte. (Sl 16.5.)

Estávamos em uma reunião de oração, e passaríamos a noite toda em vigília, com os adolescentes da igreja. Eram perto de cinqüenta jovens, de treze a dezessete anos de idade. Como não podíamos fazer barulho com instrumentos nem usar microfone, o Senhor nos orientou a nos assentarmos, formando um grande círculo. Cada um deveria falar um pouco de sua vida, a fim de nos conhecermos melhor. Então deveríamos orar uns pelos outros. E assim fizemos. Ouvíamos o testemunho, orávamos, cantávamos um cântico escolhido por aquele adolescente e meditávamos no versículo bíblico selecionado por ele. Ao chegarmos ao quinto jovenzinho, ele estava chorando.
“Hoje era para eu estar morto”, disse. “Eu ia me suicidar. Aproximei-me da janela do 13º andar de um prédio e preparei-me para saltar. Então uma forte mão me empurrou para trás e ouvi a voz do Senhor, falando-me: ‘Não faça isso; eu amo você’.”
Todos nós ouvíamos assustados aquelas palavras, pois esse jovem era membro da igreja, e nascera no evangelho. Como poderia estar tendo idéias de suicídio?
E ele continuou:

“Para que viver? Meus pais não se importam comigo. Meu irmão maior é o preferido de meus pais, e eu sou o ‘patinho feio’. Tudo o que falo ou faço está errado. Eles não se importam comigo. Não vale a pena viver.”
Conversamos com ele e oramos em seu favor. Mas quantos pais nem ao menos percebem que seus filhos estão carentes de seu amor, de atenção e carinho?
Cuide melhor de seu filho adolescente. Seja amigo dele. Converse. Ouça o que ele tem a dizer. E orem juntos. Nossos filhos não são iguais.
Que bom que o Senhor não tem filhos prediletos.
Que bom que Deus me ama como sou.

Que bom que ele me limpa do pecado e me torna filho seu.
Que bom que seu Espírito me é dado e sou por ele convidado
A morar no céu;
A participar da mais linda festa, feita para quem já o recebeu.

Pai, dá-nos mais amor e compreensão para com os nossos filhos, nossos pais, nossos vizinhos, nosso próximo. Que saibamos como é importante a nossa atenção para quem convive conosco. Dá-nos mais de teu amor. Em nome de Jesus! Amém.

sábado, 9 de julho de 2011

Fugindo do perigo

2 TIMÓTEO 2.14-26

Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor. (2Tm 2.22.)

Andar pelos caminhos da vida,
Comer dos frutos que se produzem na lida,
Olhar para o alvo, evitar o mundo;
Fugir das paixões e seu intento imundo.
Sentir o ar puro de um caminho limpo,
Ou esquivar-se do odor de um lugar promíscuo.
Falar, cantar, contar os contos
De vidas que foram e deixaram marcas.
Corar de vergonha quando se erra,
Pedir perdão e se prostrar em terra,
Para orar, para adorar.
E, atento, no caminho andar,
Deixando Cristo nos guiar.

Conta-se que certo rei da Inglaterra estava precisando de um novo cocheiro. Entre os vários candidatos ao cargo, apenas dois foram selecionados para a entrevista real. Eram os melhores do reino. O primeiro, ao ser
interrogado pelo monarca a respeito de suas habilidades, disse:
– Majestade, eu tenho destreza incomparável para guiar os doze cavalos da carruagem real. Como prova, posso demonstrar que passo, em alta velocidade, a dois palmos da beira do precipício nas curvas da montanha da saída do palácio.

O rei estava impressionado, e perguntou ao segundo cocheiro:

– E, você? Como pode me demonstrar a sua habilidade?
E ele respondeu ao rei:

– Majestade, sempre que possível, evito passar por caminhos muito perigosos. Não ouso chegar perto dos precipícios. Quanto a essa citada curva, eu prefiro tomar a estrada um pouco mais longa, ao pé da montanha,
e ter uma viagem mais tranqüila e segura.

Com essa resposta, o rei escolheu o segundo como seu novo cocheiro.
Assim também o apóstolo Paulo aconselhou seu jovem filho na fé, Timóteo, a evitar o perigo de pecar: Foge, outrossim, das paixões da mocidade (2Tm 2.22). Não se brinca com o perigo. Não se brinca com o pecado.
Não se brinca com questões de vida eterna.

Pai, ajuda-me a estar sempre pertinho de ti. Não quero brincar com o pecado. Em nome de Jesus! Amém.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

As chuvas

JOEL 2.1-32

Alegrai-vos, pois, filhos de Sião, regozijai-vos no Senhor vosso Deus, porque Ele vos dará em justa medida a chuva; fará descer, como outrora, a chuva temporã e a serôdia. (Jl 2.23.)

Há chuva forte que amedronta o coração,
Há tempestade com vento e furacão,
E também sobre a terra cai aquela fininha,
Que parece passar não vai.
Chuva que banha a plantação
E renova o verde como uma canção.
Que limpa o ar e agita o mar.
Que cumpre o propósito de Deus:
De abençoar a cada um dos filhos seus.

A chuva temporã e a serôdia são promessas
Do Deus zeloso que se compadece de seu povo.
E, ao final, lhe envia o cereal,
O vinho que aos seus olhos dá o brilho;
O óleo para untar, cozinhar,
Silenciar engrenagens gritantes, conflitantes.
E, após trazer ao povo tal fartura,
Da verdura da terra pela chuva,
Ele diz ao seu rebanho: “Não há o que temer!”
Quando no Senhor a gente crê,
Percebe que a terra abençoada é o coração
Que produz como a fartura da plantação,
Pelo efeito da chuva prometida.

Que chuva bendita! Representa o Espírito de Deus,
Que abençoa e faz fecundos os filhos seus!
Deus tem chuvas de bênçãos para a sua vida. Ele quer abençoar e fazer fecundo o seu coração, produzindo os frutos da sua presença: amor, alegria, paz, bondade, fidelidade, longanimidade, benignidade, temperança e domínio próprio.

Pai, manda sobre a minha vida as tuas chuvas. Que o meu coração seja um bom terreno para produzir e multiplicar o fruto da tua presença. Em nome de Jesus! Amém.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O temor da morte

Leia: Salmo 23

Estava eu visitando uma senhora idosa internada num hospital quando, ao despedir-me, ela me perguntou com a voz fraca: "Quando eu morrer, estará tudo bem?" Havia em sua voz algo que denunciava medo. Sentei-me de novo e conversei com ela por longo tempo. Ela tinha medo de morrer, mas, até aquele momento, receava admitir seu temor, porque, sendo cristã, havia aprendido que os crentes não devem temer a morte. A verdade é que muitos cristãos têm medo de morrer. Alguns chegam à beira do pânico. Nada há de anormal ou anticristo em ter receio da morte.

Ela é inevitável. Ela é parte do desconhecido e, sem dúvida, nos amedronta. É separação daquilo que temos e de pessoas que amamos. O apóstolo Paulo chama a morte de "último inimigo" (1 Coríntios 15:26). Não é preciso e nem é bom esconder o medo da morte. Devemos dizer isso às pessoas que nos cercam e especialmente a Deus. Ele compreende. Ele prometeu estar conosco sempre: "Ainda que você ande por um vale escuro como a morte". Ele caminhará ao nosso lado. E, como Ele está conosco, não há razão para temer. Mas se tivermos medo, ainda assim, Ele estará conosco.

Pense:
Não é preciso, nem é bom esconder o medo da morte.

Ore:
Bom Pastor, quando chegar nossa hora, conduza-nos tranqüilamente pelo vale da morte. Tememos a morte, a doença, o sofrimento, a separação. Precisamos da tua companhia e da segurança de tua mão. Amém.

Cada Dia
www.cadadia.com.br

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Esperança em Deus

Leia: Salmo 39

O que estamos esperando? É importante parar e refletir sobre nossos desejos, anseios, sonhos, aquilo que esperamos e por que esperamos. Quando pedimos socorro ao Senhor, será que sabemos realmente o que é bom para nós? Nossos anseios são centralizados em Deus? Não há nenhum problema em termos desejos e anseios, contanto que lembremos que a nossa esperança está no Senhor. Há momentos e épocas na vida, quando a motivação, a alegria, o prazer de viver, as realizações chegam a um ponto de inércia. Tudo pára. Não queremos nada. Não desejamos coisa alguma.

Quem sabe estamos sofrendo de uma doença física, uma terrível depressão, uma desilusão profunda. Em tempos assim, é preciso pelo menos tentar orar, insistir em, pelo menos, levar o espírito a Deus. Também aprendemos a orar pela disciplina da oração. Mas a oração verdadeira pressupõe a entrega do problema a Deus. Não é fácil, mas antes de tudo, devemos orar por fé. Pedir que Deus nos dê ou aumente nossa fé. Depois, é só esperar. Esperar pela direção de Deus em nossas decisões; esperar que Ele nos dê forças para as tarefas de cada dia; que nos console em meio às tristezas; que nos abençoe nos nossos relacionamentos; que nos ajude a enfrentar as dificuldades da vida.

Pense:
Enquanto há esperança, há vida. A vida cessa quando não houver mais nada ou ninguém para esperar.

Ore:
Pai bondoso, agradecemos-te, porque, diante dos obstáculos, podemos sempre esperar em ti, em tua providência. Dá-nos a graça da fé em teu auxílio e direção. Em nome de Jesus. Amém.

Cada Dia
www.cadadia.com.br

terça-feira, 5 de julho de 2011

O Senhor é com ele

1 SAMUEL 16.14-23

... Conheço um filho de Jessé, o belemita, que sabe tocar e é forte e valente, homem de guerra, sisudo em palavras e de boa aparência; e o Senhor é com ele. (1Sm 16.18.)

A impressão que Samuel tivera de Davi, o filho de Jessé, foi apenas que era um jovem ruivo, de belos olhos e boa aparência. E com um shofar – um chifre de carneiro – cheio de óleo, Samuel o ungiu como o novo rei de Israel.
Davi então foi cheio do Espírito Santo, e a graça de Deus começou a extravasar de seus lábios em suaves e ungidas canções.

O rei Saul desobedecera ao Senhor, e passou a sofrer de ataques de ira e era atormentado por espíritos malignos. Um dos seus servos o aconselhou a buscar um harpista para tocar perante ele e trazer paz ao seu coração conturbado nos momentos de crise. Todos sabiam que, ao som da harpa, muitos profetas eram cheios do Espírito Santo e falavam no nome do Senhor. E mandaram buscar a Davi.
A recomendação que tinham dele é que sabia tocar bem. Davi também era forte e valente; homem de guerra, de boas palavras e boa aparência. Ele reunia qualidades importantes para estar ao lado do rei, no palácio. E o Senhor é com ele, diziam a respeito dele. Esse era o aspecto mais valioso da vida do jovem pastor de
ovelhas. Se o Senhor era com Davi, isso indicava uma vida de vitória.
Se o Senhor está conosco, saltamos muralhas, fechamos a boca aos leões, enfrentamos a fúria do fogo, passamos pelas muitas águas que não nos podem submergir, pisamos exércitos inimigos e somos mais que vencedores.
A unção do Espírito Santo está também à sua disposição. Tome posse dela e veja o que Deus quer fazer através do seu viver.

Ser cheio do Espírito, eu preciso.
Desejo de todo o coração
Ser cheio de graça e bondade,
Viver pregando a verdade,
Falando ao mundo da realidade
De Cristo e da salvação.

Pai, enche-me do teu doce Espírito, que me capacita a viver em tua presença, aprendendo de ti, olhando sempre para o meu alvo supremo: Jesus Cristo, o amado de minha vida, o maior tesouro do coração. Amém.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

“...a visão ainda está para cumprir-se no tempo determinado... se tardar, espera-o, porque, certamente, virá, não tardará.”


Habacuque 2.3

Num livrinho muito interessante, um personagem é levado à casa do tesouro de Deus. Ali, entre as muitas maravilhas que lhe foram reveladas, estava o Departamento das Bênçãos em Reserva onde Deus guardava certas coisas, que lhe haviam sido pedidas em oração e que aguardavam seu tempo próprio.
Algumas pessoas levam algum tempo para aprender que demora não significa negação. Há muitos segredos de amor e sabedoria encerrados no Departamento das Bênçãos em Reserva! Os homens prefeririam colher os frutos da misericórdia quando ainda estão verdes, ao passo que Deus quer que esperem até que amadureçam. “Por isso, o Senhor espera, para ter misericórdia de vós...” (Is 30:18 – grifo da autora.) Ele está vigiando nossos momentos difíceis, e não permitirá uma só provação a mais do que a que podemos suportar. Primeiro, ele deixará que se queimem as escórias, depois virá gloriosamente em nosso auxílio.
Não o entristeça, duvidando do seu amor, não! Erga a cabeça e comece a louvá-lo agora mesmo, pelo livramento que está a caminho. Você será largamente recompensado pela demora que testou sua fé.

sábado, 2 de julho de 2011

Chame o vizinho

1 JOÃO 3.14-24

Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. (1Jo 3.18.)

A chuva caía fina e constante naquele tarde. Era a semana do Natal, e as pessoas ainda dormiam, pois haviam se deitado muito tarde no feriado, por causa das festas e das comemorações natalinas das famílias. Um irmão chegava da igreja, do seu horário de oração, e vira um homem estirado no meio da rua, bem em frente à sua casa. O que fazer?

O aconchego do lar e o conforto na família traziam reflexões àquele coração: “Como posso entrar em casa, estar no conforto do meu lar, se há alguém caído na rua?” E então aquele irmão foi chamar o vizinho crente para ajudá-lo a levantar o homem caído. A tarefa ? cou mais suave e fácil com os dois cooperando. O homem estava ferido na testa e havia cheiro de álcool em sua boca. Ao ser interrogado sobre a sua situação, ficaram sabendo que era um “crente desviado”, e estava ali precisando de mãos e corações que se
dispusessem a erguê-lo e levá-lo de volta ao lar.

Há tantos caídos na estrada da vida! Há tantos pais de família destruídos pelo álcool, pelas drogas, pelo maldito pecado, que separa os casais e mata a alma humana! Mas, graças a Deus, há muitos “bons samaritanos” com os quais Deus ainda pode contar.

Ele conta com você. Se estiver difícil fazê-lo sozinho, então chame o vizinho.
Ele está esperando você chamá-lo para juntos erguerem os caídos.
Senhor, eis-me aqui para te servir.

Eis-me aqui para fazer o bem.
Eis-me aqui para tua voz ouvir.
Quero desse exército de soldados do amor
Fazer parte, Senhor, quero aprender a servir também. Amém.

Pai, um dia eu estava caído na estrada da vida e tu me encontraste e me recolheste à tua casa. Encontrei abrigo e descanso.
Agora quero mostrar o caminho de casa para outros que também estão caídos. Em nome de Jesus!Amém.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Na prisão

ATOS 16.19-26

Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a
Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. (At 16.25.)
Prisão é lugar de tristeza,
De dor, de limitação.

Na prisão, a noite é escura,
O dia é frio também.
Na prisão, a esperança
Parece bem longe estar,
Perto parece a angústia, o desprezo, a humilhação.
Os amigos que fogem, distantes,
Para trás nem querem olhar,
Não querem se condoer,
Nem ao menos se comprometer
Com a dor, com o encarceramento
De quem livre tem só o pensamento.
Mas até na prisão Deus está
Para abençoar e salvar
Quem a ele quiser se entregar.

Paulo e Silas estavam em Filipos. E lá, no nome de Jesus, repreenderam e expulsaram um demônio adivinhador que possuía uma jovem filipense. Então os dois pregadores foram presos e condenados a receber vários açoites com varas. Com as vestes rasgadas e as costas feridas pela tortura que sofreram, estavam agora com os pés e as mãos presos no tronco. Nem ao menos podiam se mover. Mas não reclamavam de nada. Pelo contrário, rendiam graças a Deus em cânticos de louvor e oravam pelos companheiros de prisão.

Era meia-noite, quando um terremoto sacudiu os alicerces do cárcere. Abriram-se todas as portas e soltaram-se as cadeias de todos. Vendo a situação e pensando que os presos tivessem fugido, o carcereiro tomou da espada para se matar. Paulo, porém, lhe disse: Não faças tal, que aqui estamos todos. Ninguém havia fugido. Haveria um lugar mais seguro para se estar do que na presença do Deus poderoso de Paulo e Silas? E naquela noite, o carcereiro e toda a sua família receberam a Cristo. E foram todos batizados.

Não há prisão que possa reter o poder do amor e do perdão transformador de Deus, vindo ao encontro do homem. E em meio aos louvores que sobem dos cárceres, os céus descem à terra. Rompem-se as algemas das limitações, e Deus opera. Experimente!

Pai, contempla agora os que estão encarcerados. Visita-os com o teu toque de amor e paz. E aos que estão livres fisicamente, mas presos a vícios e pecados, traz libertação plena. Em nome de Jesus Cristo. Amém.