Ministério Clevam

Ministério Clevam
A Igreja que cresce em amor

sexta-feira, 23 de março de 2012

Dos despojos das guerras as dedicaram para a conservação da casa do Senhor.


Leia 1 Cr 26.26 
 
No seio da terra há energia armazenada nas minas de carvão, originada do calor que incendiou grandes florestas em eras remotas. De modo semelhante, armazenam-se forças espirituais dentro de nós, por meio do sofrimento que nós não compreendemos.
Um dia descobriremos que a experiência adquirida nas provações era apenas uma preparação para que pudéssemos ajudar, na hora da prova, aqueles que caminham conosco para a cidade do grande Rei.
Mas nunca nos esqueçamos de que a base para podermos ajudar os outros é a vitória sobre o sofrimento. A dor que nos deixa gemendo e chorando nunca trará benefício a ninguém.
Paulo não vivia a lamentar-se, mas entoando hinos de louvor e vitória; e quanto mais dura a prova, mais ele confiava e se regozijava, dando louvores até no altar do sacrifício. Ele disse: "E ainda que seja oferecido sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, nisto me regozijarei com todos vós." Senhor, ajuda-me neste dia a tirar forças de tudo o que me vier. — Days of Heaven upon Earth
 
Senhor, quando uma vez Tu permitiste
Que eu sofresse, na cante, tanta dor.
Eu Te vi tão de perto e tão precioso!
Minha alma cantou notas
Repassadas de gozo.
Produzidas em mim por Teu Espírito.
E o Teu consolo foi tão abundante! Era como se eu fosse uma criança Sustentada nos braços pela mãe...
Hoje, com gratidão, lembro esse tempo,
E louvo-Te, Senhor, pelo milagre
Dos cânticos na noite da aflição!

sexta-feira, 16 de março de 2012

Para aproveitamento. (Hb 12.10)

Ralph Connor conta, num de seus livros, a estória de Gwen, uma adolescente voluntariosa, temperamental, que tinha sido acostumada a fazer sempre o que queria. Um belo dia, sofreu um terrível acidente que a deixou paralítica. Encheu-se de revolta, e enquanto se encontrava nesse estado de rebelião, recebeu a visita do missionário que trabalhava entre o povo das montanhas onde ela morava.
Ele contou-lhe a parábola do canhão. "No princípio não havia canhões, mas somente a campina muito vasta e aberta. Um dia o Mestre da Campina, andando pelos seus grandes prados onde havia apenas grama, perguntou-lhe: 'Onde estão suas flores?' E a Campina respondeu: 'Mestre, eu não tenho sementes.'
"Então ele falou com os pássaros, e eles tomaram sementes de todo tipo de flores e as espalharam por toda a extensão da campina, e logo ela estava coberta por uma grande variedade de flores! Então veio o Mestre e ficou muito alegre; mas achou que faltavam ainda as flores de que mais gostava, entre as quais a violeta e as anêmonas. Então perguntou por elas à Campina.
"De novo ordenou aos pássaros e de novo eles trouxeram as sementes e as espalharam. Mas, novamente, quando o Mestre chegou, não encontrou aquelas flores de que tanto gostava. E perguntou:
"Onde estão aquelas florinhas de que tanto gosto?' E a Campina respondeu tristemente:
"Oh, Mestre, eu não consigo conservar essas flores, porque o vento sopra aqui com muita força e o sol é muito ardente, e elas murcham logo, e secam, e se vão com o vento.
"Então o Mestre falou com o raio, e com um golpe rápido o raio rasgou a Campina. E ela estremeceu e gemeu em agonia, e por muitos dias se lamentou amargamente pela ferida escura, recortada e profunda.
"Mas o rio derramou suas águas pela fenda e carregou para ali bastante húmus; e novamente os pássaros carregaram sementes e as espalharam, agora pelo canhão. E depois de muito tempo as rochas ásperas estavam cobertas de musgo macio, de delicadas trepadeiras e cheias de recantos abrigados, onde podiam crescer em profusão aquelas outras flores, e por todo lado as violetas e as anêmonas, até que o canhão ficou sendo o lugar favorito do Mestre para descanso, paz e gozo."
Então o missionário leu para ela: "O fruto' — eu vou ler 'flores' — 'do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio' — e algumas destas só crescem no canhão."
"Quais são as flores do canhão?" perguntou Gwen mansamente. E o missionário respondeu: "Benignidade, mansidão, longanimidade; e embora as outras — amor, gozo, paz floresçam no lugar aberto, contudo nunca dão flores tão belas e com tanto perfume como no canhão.''
Gwen ficou um bom tempo em silêncio, e então disse pensativa, enquanto seus lábios tremiam: "Não há flores no meu canhão. Só rochas ásperas!” . "Logo vai haver, minha querida. O Mestre vai achá-las ali, e nós também as veremos."
Caro irmão, quando você chegar ao seu canhão, lembre-se!

quarta-feira, 7 de março de 2012

Em tudo fomos atribulados.

Leia 2 Co 7.5

Por que teria Deus de guiar-nos assim, e permitir que a pressão seja tão dura e constante? Bem, em primeiro lugar, isso mostra muito melhor a Sua força e graça suficiente, do que se estivéssemos isentos de pressão e prova. O tesouro está "em vasos de barro, para que a excelência do poder seja de Deus e não de nós".
 

Além do mais, isto faz-nos mais conscientes da nossa dependência dEle. Deus está constantemente procurando ensinar-nos a nossa dependência, e procurando conter-nos inteiramente em Sua mão e confiados ao Seu cuidado. 

Era o lugar que Jesus ocupava e quer que nós ocupemos; firmados, não em nossa própria força, mas com a mão sempre na Sua, e com tal confiança nEle que não ousemos dar sequer um passo sozinhos. E esses caminhos de Deus para nós ensinam-nos confiança.
 

Não há maneira de aprendermos a ter fé, senão pelas provações. Elas são a escola da fé, e é muito melhor aprendermos a confiar em Deus do que a gozar a vida.
 

A lição da fé, uma vez aprendida, é uma aquisição eterna, bem como um eterno tesouro; e sem a confiança, até mesmo riquezas nos deixarão pobres. — Days of Heaven upon Earth
 

Sim, meu Senhor, quanta lição preciosa.
 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Prepara-te para amanhã, para que subas..., e ali te apresenta a mim no cume do monte. Ninguém suba contigo.

Leia Ex 34.2, 3

O momento matinal com Deus é essencial. Não podemos encarar o dia sem ter olhado para Deus, nem ter contato com outros, sem primeiro ter estado em contato com Deus.
Não podemos esperar vitória, se começamos o dia na nossa própria força. Enfrentemos o trabalho de cada dia sentindo a influência de alguns momentos tranqüilos com o coração diante de Deus. Não entremos em contato com ninguém, mesmo os de casa, sem ter primeiro conversado com o grande hóspede e companheiro de nossa vida — Jesus Cristo.
Conversemos a sós com Ele regularmente. Conversemos a sós com Ele diante da Bíblia, e enfrentemos os deveres habituais e não habituais de cada dia, tendo a influência dEle a controlar cada um de nossos atos.

Tens hoje muito que fazer, talvez;
Fala com Deus, primeiro.
As coisas mudam tanto de figura
Quando encaradas lá,
A sós com Deus.
Familiariza-O com esses teus assuntos;
Derrama ali o cuidado que te trazem;
Procura ver a mente do Senhor.
Toma as promessas que nos fez, tão grandes;
De que ouve as orações;
De que trabalha
Para quem nEle espera;
Que lancemos
Sobre Ele as ansiedades,
Que Ele cuida de nós; e tantas outras!
E usa-as no teu viver.
Sim, vale a pena,
Antes de pôr a mão nos afazeres,
Primeiro irmos falar a sós com Deus.

Os homens que mais trabalharam para Deus neste mundo foram os que passaram mais tempo de joelhos.
Mathew Henry costumava ir para o escritório às quatro da manhã e ali ficava até as oito; então, depois do café e da oração em família, ali ficava outra vez até meio-dia; depois do almoço retomava os livros ou a pena até as quatro; e o resto do dia passava em visita aos amigos.
Doddridge, o autor de "Family Expositor", refere-se à existência dessa sua obra como uma prova da diferença entre levantar-se às cinco e às sete, que, em quarenta anos, é equivalente a mais dez anos de vida.
O "Comentário" de Adam Clark foi preparado principalmente nas primeiras horas da manhã.
O tão conhecido e útil "Comentário" de Barnes foi também fruto "das primeiras horas do dia".
Simeon, o autor de "Notas" (Sketches), preparou-as, na maior parte, entre as quatro e as oito da manhã.