Ministério Clevam

Ministério Clevam
A Igreja que cresce em amor

sábado, 30 de abril de 2011

A seara é grande MATEUS 9.35-38

E, então, se dirigiu aos seus discípulos: A seara, na verdade, é grande,
mas os trabalhadores são poucos. (Mt 9.37.)

Jesus viu as multidões, contemplou-lhes os corações:
Aflitas e exaustas, cansadas de procurar e nada achar.
Vazio e corrida atrás do vento. Esse era o seu lamento.
A água do poço do “enganador” não mata a sede do sofredor,
Não acalma a tempestade do coração dominado por vaidade,
Nem suaviza o horror e a dor do que se entrega à maldade.
Oh, são como ovelhas que não têm pastor.
É preciso rogar que venham mais ceifeiros:
Homens e mulheres de corações inteiros,
Cheios de amor e compaixão;


Mostrando o caminho da retidão
E os pastos verdejantes
Aos caminhantes errantes,
Apontando para o farol de luz:
A verdade e a verdadeira vida: Jesus!
Jesus disse que, na verdade, a seara é grande, e os ceifeiros, poucos. O
mundo está totalmente envolto em trevas e na agonia da condenação. A
marcha para a perdição eterna se engrossa a cada dia, e é necessário que
ouçamos o seu clamor, seu pedido de socorro.


Hoje o Senhor o chama para proclamar as boas-novas da salvação. Você
irá responder a esse apelo? Está pronto a abandonar o comodismo, a vida
tranqüila, e enfrentar o sol quente e a poeira das estradas, a ? m de buscar os
perdidos para o redil do supremo Pastor?
Vá! Ele está com você e o ajudará nessa linda tarefa.

Pai, o mundo clama por salvação e luz. Enche-me do teu
Espírito Santo para testemunhar com poder. Dá-me ousadia
e coragem para saquear o inferno, levando as boas-novas da
tua salvação aos perdidos. Amém.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Desatai-o JOÃO 11.1-45

Saiu aquele que estivera morto, tendo os pés e as mãos ligados com ataduras
e o rosto envolto num lenço. Então, lhes ordenou Jesus: Desatai-o
e deixai-o ir. (Jo 11.44.)

Livre eu quero caminhar
Para as boas-novas levar,
Ao mundo inteiro proclamar
Que somente Cristo é que pode salvar.
Livre! Galgando as alturas com asas da fé,
Buscando viver em pureza e amor
Cada dia agradando ao meu Salvador.

Quando Jesus operou o maravilhoso milagre da ressurreição de Lázaro, houve
um impacto tremendo no meio dos judeus. O poder do Senhor era tão real e
indiscutível que Lázaro saiu do túmulo com os pés e as mãos presos. Ele estava
atado por faixas e tinha um lenço sobre o rosto. Fora uma cena tão majestosa
quanto a abertura do Mar Vermelho para a passagem do povo de Israel.

Lázaro não podia andar, pois estava atado, e veio de dentro do túmulo pelo
poder da palavra de ordem de Jesus. Ele não podia ver o caminho, pois havia um
lenço cobrindo seus olhos. Não podia ser uma farsa. Por isso mesmo, o apóstolo
João nos diz que, após esse milagre, muitos creram nele. E os inimigos invejosos
estavam agora planejando matar, além de Jesus, também a Lázaro.

Aqueles fariseus que assistiram à ressurreição de Lázaro e não se converteram
a Jesus, estavam na verdade dando demonstrações de estarem “atados”
em seu entendimento. Existem muitas “faixas” que prendem o coração humano:
a religiosidade, a mentira, a busca de riquezas, o egoísmo, a ingratidão
e murmuração, e muitas outras.

Desatai-o e deixai-o ir, foi a palavra do Senhor.
Hoje, Jesus quer que você seja totalmente liberto de todo preconceito
e de qualquer cadeia que tem prendido o seu viver. Você quer desfrutar da
liberdade da nova vida em Cristo?

Pai, quero caminhar livre para cumprir a tua vontade. Quero
levar essa palavra maravilhosa de libertação para outros
corações. Trazer sempre à mão a “tesoura” da tua Palavra que
desata as faixas que prendem as pessoas. Amém.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Pai, pequei! LUCAS 15.11-32

E o filho lhe disse: Pai, pequei contra o céu e diante de ti; já não sou
digno de ser chamado teu filho. (Lc 15.21.)

Uma das parábolas mais conhecidas que Jesus contou é, sem dúvida nenhuma,
a do filho pródigo. A linda história do jovem que, depois de desperdiçar
toda a herança, da qual se apoderara precocemente, retorna ao lar e aos
braços do pai, que ansiosamente o aguardava.

Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele,
correndo, o abraçou e beijou. Podemos imaginar a alegria desse encontro.
Merecia uma festa. Contudo a festa não estava apenas no retorno, mas na
mudança de vida.

Há regozijo no céu pela vida de cada pecador que se arrepende. O arrependimento diante de Deus traz vida e festa ao coração. Pai, pequei! Essas palavras tocam o coração de Deus e mudam tudo ao redor.

Em nosso dia-a-dia, precisamos reconhecer sempre nossas faltas e acertá-las
com o pedido de perdão. Ele tem de ser expresso: “Perdoe-me, por favor”.
Somente assim, no lar, no trabalho, no viver, haverá constante alegria.
A alegria de um coração liberto, perdoado, limpo. Experimente!
Pai, meu coração está diante de ti.

Perdoa-me por tantas vezes que te desobedeci,
Por tantas vezes que me esqueci
De falar de ti com o meu viver.
Perdoa-me, te entrego o meu ser,
O meu querer.
Ajuda-me a reconhecer
Quando preciso pedir perdão
A ti e ao meu irmão.

Pai, tu me conheces. Sabes quando me assento e quando me
levanto. Sondas-me e conheces o meu coração. Provas-me e
conheces os meus pensamentos. Vê se há em mim algum caminho
mau, e guia-me pelo caminho eterno. Amém.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Nossos desejos SALMO 37.1-40

Agrada-te do Senhor, e ele satisfará os desejos do teu coração. (Sl 37.4.)

Tudo o que sonho e quero,
É tua face um dia ver.
Eu me prostrarei com amor sincero,
E proclamarei: Meu Senhor é Rei.
Rei dos reis e de todos Senhor,
Coroá-lo com cânticos e exultação,
Estar presente na coroação,
Colocar aos seus pés minha gratidão,
Olhar em seu rosto com adoração.

Ó, dia glorioso, esse sonho meu
Há de se cumprir, quando eu chegar no céu.
Davi estava na fortaleza, e a guarnição dos filisteus se encontrava em
Belém. Davi fora criado em Belém, conhecia bem os campos, os vales, os
grotões, os perigos e os deleites da cidade e dos arredores. E, como sempre
há momentos de saudosismo no coração, num desses dias Davi suspirou.
Ah, que saudade! Ele desejou sentir o sabor da água do poço que estava
junto à porta de Belém. É claro que água não tem gosto, nem cheiro e
nem cor. Mas, para Davi, aquela água era diferente, por causa das doces
recordações da infância.

E três dos seus valentes, dos melhores do seu exército, romperam pelo
acampamento dos filisteus, correndo sério risco de vida, e conseguiram
pegar da água desejada por Davi. Esse feito imortalizou esses homens. Um
desejo de seu rei era para eles uma obrigação. Davi, porém, quando soube
o que fizeram por ele, não teve coragem de beber daquela água tão especial.
E ele a derramou perante o Senhor, em oferta a Deus, como uma libação.
E disse: Longe de mim, ó Senhor, fazer tal coisa; beberia eu o sangue dos
homens que lá foram com perigo de sua vida? (2Sm 23.17.) Davi reconhecia
que o único merecedor de tal honra era o Senhor dos Exércitos. Somente
ele poderia receber tal sacrifício. E Davi ofereceu ao Senhor o que antes
era o seu maior desejo.

Quando os nossos desejos são oferecidos a Deus, eles se tornam imortais.
Quando honramos o Senhor com a nossa própria vida, com risco de perdê-
la, entregando-a totalmente em seu altar, experimentamos o verdadeiro
prazer: O nosso deleite se igualando com o prazer do Senhor.
Você pode ouvir o suspiro do coração de Deus? Ele quer buscar e salvar
o perdido.

Pai, quero trazer-te os meus sonhos diante de tua face. Que,
com o seu cumprimento, eu possa glorificar o teu nome.
Quero sonhar os teus sonhos para a minha vida. Quero fazer
aquilo que está em teu coração enquanto viver. Amém.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Consagrado ao Senhor LUCAS 2.1-24

Passados os dias da purificação deles, segundo a lei de Moisés, levaram-no
a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor. (Lc 2.22.)

Eu consagro a ti, Senhor,
Minha vida, o que sou.
Os meus dias, meu coração,
Sejam para o teu louvor.

Na sua juventude, na era dos hippies, Wesley e a esposa eram cantores da noite.
Compunham canções, viviam como os hippies, fazendo bijuterias peculiares,
e eram viciados em álcool e drogas. Certo dia, a companheira lhe disse:
“Você sabia que Jesus vai voltar? Eu ganhei uma Bíblia e me falaram que
aqui está escrito isto.”

E começaram a ler o livro de Apocalipse. Após lerem várias vezes, sem
conseguirem compreender o texto sagrado, um amigo, também hippie, lhes
falou de um pastor que poderia explicar-lhes o que liam. E os dois foram
àquela igreja. Não deu outra: Converteram-se ao Senhor e começaram a
compor lindas canções para Jesus.

Certo dia, quando davam o testemunho numa Igreja Presbiteriana no
Rio de Janeiro, um irmão já velhinho se levantou do seu lugar, pediu o microfone
e relatou algo lindo. Após pedir-lhe que confirmasse o nome de sua
mãe e se ele tinha uma irmã enfermeira, ele começou a contar:
“Eu sou médico e atendi à sua mãe em seu parto, no seu nascimento. Sua
irmã era minha enfermeira e disse-me que eu teria a honra de escolher o nome
do bebê. Fui ao meu consultório para orar, pedindo a direção do Senhor, e
sobre a minha mesa estava um livro sobre a vida de Wesley. O Senhor me disse
que esse seria o seu nome. Então, voltei à sala de parto, tomei-o nos braços
e consagrei a sua vida ao Senhor em oração. Você foi ali dedicado ao nosso
Deus, apesar de sua família não conhecer o evangelho. E como me alegro em
poder conhecê-lo e ver o poder da consagração de uma criança ao Senhor!”
Foram momentos de choro e regozijo diante do Pai.

Vale a pena consagrar os filhos a Deus. Ele cuida das crianças e as recebe
em seus braços.

Pai, entrego-te hoje a minha vida e o meu lar. Consagro a ti
tudo o que sou, o que tenho e, tanto o presente quanto o
futuro, coloco em tuas mãos. Amém

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Pergunta Para a Beira do Desfiladeiro de Max Lucado

"Como passou a noite?" perguntou a enfermeira.

Os olhos cansados do jovem responderam a pergunta antes que seus lábios o fizessem. Ela fora longa e difícil. As vigílias sempre são. Mas ainda mais quando passadas com seu próprio pai.

"Ele não acordou."

O filho sentou-se junto ao leito e pegou na mão ossuda que tantas vezes segurara a sua. Ele tinha medo de largá-la por temer que fazendo isso o homem que amava tanto pudesse passar para o outro lado. Ele a segurou a noite inteira enquanto os dois ficavam à beira do desfiladeiro, cientes de que o passo final estava apenas algumas horas à sua frente.

Com palavras pintadas de preto por causa de sua perplexidade, ele resumiu os temores que o haviam acompanhado na escuridão. "Sei que tem de acontecer", disse o filho, olhando para o rosto acinzentado do pai: "s6 não sei a razão,"

O desfiladeiro da morte.

E um lugar desolado. O chão seco está gretado e sem vida. Um sol ardente aquece o vento que ruge sinistramente e atormenta sem piedade. As lágrimas queimam e as palavras saem vagarosamente, à medida que os visitantes do desfiladeiro são forçados a olhar para o barranco. O fundo da rachadura é invisível, o outro lado inacessível. Não se pode deixar de imaginar o que está escondido nas trevas. E você não pode senão querer ir embora.

Você já esteve ali? Já foi chamado para ficar junto à linha fina que separa os vivos dos mortos? Já ficou acordado à noite ouvindo o ruído das máquinas bombeando ar para dentro e para fora dos seus pulmões? Já observou a doença corroendo e atrofiando o corpo de um amigo? Já permaneceu no cemitério muito tempo depois que os outros partiram, olhando incrédulo o caixão que contém o corpo que continha a alma de alguém que não pode acreditar que se foi?

Caso positivo, este desfiladeiro não é então desconhecido para você. Já ouviu o assobio solitário dos ventos. Já ouviu as perguntas penosas "Por quê?" "Com que propósito?" ricochetearem sem resposta pelas paredes do desfiladeiro. Você desprendeu e atirou pedras da beirada, ficando à espera do som delas caírem lá embaixo, o qual nunca chega.

O jovem pai esmagou o cigarro no cinzeiro de plástico. Ele estava sozinho na sala de espera do hospital. Quanto tempo vai levar? Tudo aconteceu tão depressa! Primeiro vieram as notícias do hospital, depois a corrida desesperada para a sala de emergência e a seguir a explicação da enfermeira. "Seu filho foi atropelado por um carro. Ele tem alguns ferimentos graves na cabeça. Está na sala de cirurgia. Os médicos estão fazendo todo o possível"

Outro cigarro. "Meu Deus." As palavras do pai eram quase audíveis. "Ele só tem cinco anos."

O fato de ficar à beira do desfiladeiro coloca toda a nossa vida em perspectiva. O que importa e o que não importa é facilmente distinguível. Na beirada do desfiladeiro ninguém se preocupa com salários ou posições. Ninguém pergunta que carro você dirige ou em que bairro você mora. A medida que os humanos que envelhecem ficam junto a esse abismo eterno, todos os jogos e disfarces da vida parecem tristemente tolos.

Tudo aconteceu num instante terrível.

"Onde está a nave?" gritou um engenheiro espacial no Cabo Canaveral.

"Oh, meu Deus!" exclamou um professor que apreciava o espetáculo. "Não permita que aconteça o que eu penso que acabou de acontecer"

A confusão e o horror tomaram conta da nação enquanto nos achávamos à beira do desfiladeiro observando sete de nossos melhores astronautas se desintegrarem diante de nossos olhos quando a nave explodiu numa bola de fogo branca e alaranjada.

Mais uma vez fomos lembrados de que mesmo o melhor da nossa tecnologia continuava sendo tremendamente frágil.

É possível que eu esteja me dirigindo a alguém que se ache na beira do desfiladeiro. Alguém que você amava muito foi chamado para o desconhecido e você está só. Só com seus temores e dúvidas. Se for este o caso, por favor leia o restante do livro cuidadosamente. Observe detalhadamente a cena descrita em João 11.

Nesta cena há duas pessoas: Marta e Jesus. E para todos os propósitos práticos eles são as duas únicas pessoas no universo.

As palavras dela estavam cheias de desespero, "Se estiveras aqui..." Ela olha para o Mestre com os olhos cheios de perplexidade. Mostrara-se forte até então, mas agora a dor ressurgira em toda a sua plenitude. Lázaro estava morto. Seu irmão se fora. E o único homem que poderia ter mudado as coisas não aparecera. Não chegara nem mesmo para o funeral. Alguma coisa na morte nos leva a acusar Deus de traição. "Se Deus estivesse aqui não haveria morte!" clamamos.

Veja bem, se Deus é Deus em qualquer parte, ele tem de ser Deus em face da morte. A psicologia popular pode tratar da depressão. A conversa estimulante pode tratar do pessimismo. A prosperidade vence a fome. Mas só Deus pode tratar de nosso dilema final — a morte. E só o Deus da Bíblia teve a ousadia de ficar na beira do desfiladeiro e oferecer uma resposta. Ele tem de ser Deus em face da morte. Caso contrário, não é Deus em lugar algum.

Jesus não ficou zangado com Marta. Talvez fosse a sua paciência que a fez mudar de tom, da frustração para a sinceridade. "Tudo quanto pedirdes a Deus, Deus to concederá".

Jesus fez então uma das afirmações que o colocam no trono ou no asilo: "Teu irmão há de ressurgir".

Marta não compreendeu. (Quem compreenderia?) "Eu sei que ele há de ressurgir na ressurreição, no último dia."

Não era esse o sentido das palavras de Jesus. Não perca a idéia do contexto das próximas palavras. Imagine a cena: Jesus invadiu o campo do inimigo. Ele está em território de Satanás, o Desfiladeiro da Morte. Seu estômago se revolta ao sentir o cheiro terrível de enxofre do ex-anjo, e estremece ao ouvir os gemidos pungentes dos que estão encerrados na prisão. Satanás esteve aqui. Ele violou uma das criações de Deus.

Com o pé plantado sobre a cabeça da serpente, Jesus fala alto o bastante para suas palavras ecoarem pelas paredes do desfiladeiro.

"Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim, não morrerá, eternamente" (Jo 11.25).

É um ponto crítico na história. Abriu-se uma brecha na armadura da morte. As chaves para os portais do inferno foram reclamadas. Os abutres se dispersam e os escorpiões correm velozes quando a Vida confronta a morte — e vence! O vento pára. Uma nuvem esconde o sol e um pássaro chilreia na distância enquanto uma víbora humilhada rasteja entre as rochas e desaparece no solo.

O cenário foi montado para um confronto no Calvário.

Mas Jesus não terminou ainda sua conversa com Marta. Com os olhos fixos nos dela ele faz a maior pergunta encontrada nas Escrituras, uma pergunta dirigida tanto a você e a mim como a Marta. "Crês isto?" Aí está ela. A última linha. A dimensão que separa Jesus de milhares de gurus e profetas que surgiram. A pergunta que leva todo ouvinte responsável à obediência absoluta ou à total rejeição da fé cristã. "Crês isto?"

Deixe que a pergunta entre em seu coração por um momento. Você acredita que um itinerante jovem e sem dinheiro seja maior do que a sua morte? Você acredita sinceramente que a morte nada mais é do que uma rampa de acesso para uma nova estrada?

"Crês isto?"

Jesus não fez essa pergunta como um tópico para discussão nas escolas dominicais. Ela jamais foi proferida para ser tratada enquanto se aproveita o sol que entra pelo vitral ou enquanto ficamos sentados nos bancos confortáveis.

Não. Esta é uma pergunta do desfiladeiro. Uma indagação que só faz sentido durante uma vigília noturna ou no silêncio de salas de espera enfumaçadas. Uma pergunta que faz sentido quando todos os nossos apoios, muletas e fantasias foram removidos. Pois então temos de enfrentar a nós mesmos como realmente somos: seres humanos desnorteados correndo em direção ao desastre. E somos forçados a vê-lo segundo aquilo que afirma ser: nossa única esperança.

Tanto por desespero como por inspiração, Marta disse sim. Ao estudar o rosto bronzeado daquele carpinteiro Galileu, algo lhe disse que provavelmente jamais chegaria mais perto da verdade do que estava então. Ela deu-lhe assim a mão e permitiu que a levasse para longe do desfiladeiro.

"Eu sou a ressurreição e a vida. Crês isto?"

Culto dos Adolescentes