Ministério Clevam

Ministério Clevam
A Igreja que cresce em amor

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Se ele aquietar, quem então inquietará?

Leia Jó 34:29

Existe um tipo de calma que se manifesta em meio à fúria do temporal. Vamos navegando tranquilamente; Ele está conosco no barco, ao chegarmos ao meio do lago, longe da terra, sob a escuridão da noite, de repente levanta-se uma furiosa tempestade. A terra e o inferno parecem estar aliados contra nós, e cada onda parece que vai tragar-nos. Mas ali Ele desperta do Seu sono e repreende as ondas; Sua mão levantada traz bênção e repouso sobre a ira dos elementos em tumulto.
E a sua voz faz-se ouvir acima do silvo dos ventos que crispam as águas: "Cala-te, aquieta-te". — Você não a está ouvindo? Segue-se depois uma grande bonança. "Se ele aquietar...”.
Existe uma calma que está presente, mesmo quando não sentimos consolações. Algumas vezes Ele retira de nós esses sentimentos, porque começamos a dar-lhes muito valor. Somos tentados a olhar para o gozo, para os êxtases, para os transportes e visões, com uma atenção um tanto especial. Então ele, por nos amar muito, os afasta de nós . Mas por Sua graça, nos leva a distinguir entre os sentimentos e Ele mesmo. Chega-Se a nós e nos assegura de Sua presença. E uma grande calma nos vem guardar o coração e a mente. "Se ele aquietar, quem então inquietará?"

"Se Ele aquietar", quem, pois inquietará?
Vem aquietar minha alma, Salvador.
Tu vês que o vento é forte, e estou tentado;
As águas cercam-me de todo lado,
E sinto aperto; sinto angústia e dor.
Vem aquietar minha alma, Salvador.
Quero-Te ouvir a voz em meio aos ventos,
E em paz descansarei;
Tu que foste tentado, estás comigo;
Tu que sofreste dor és meu abrigo;
E inda que as águas rujam e se perturbem,
Ou que se abalem montes, e se mudem,
Ouvindo a Tua voz, não temerei.
Sei que estás perto, e embora eu não o sinta
Quando as rajadas úmidas me atingem,
Tu o prometeste— isso me bastará.
Tua Palavra traz-me segurança.
Na tempestade, em Ti gozo bonança.
Se Ele aquietar, quem, pois inquietará?

domingo, 29 de janeiro de 2012

Deus está no meio dela, não será abalada; Deus a ajudará ao romper da manhã.

Leia Salmos 46:5

"Não será abalada" — que declaração inspiradora. Será que nós, tão facilmente agitados pelas coisas da terra, ainda veremos o dia em que nada poderá abalar a nossa calma? Sim, isto é possível. O apóstolo o conheceu. Quando estava a caminho de Jerusalém, sabendo que o esperavam "cadeias e tribulações", pôde dizer triunfantemente: "Em nada considero a vida preciosa para mim mesmo". Tudo o que podia ser sacudido, na vida de Paulo, havia sido sacudido, e ele não mais contava por preciosa a sua vida nem nada que possuísse. E nós, se apenas deixarmos que Deus faça conosco o que quiser, podemos provar a mesma coisa, experimentando que nem as pequenas preocupações da vida nem as grandes e pesadas provas podem ter o poder de mover-nos da paz que excede o entendimento. Isso é o que está assegurado na Palavra como a porção dos que aprenderam a descansar só em Deus.
"Ao vencedor, fá-lo-ei coluna no santuário do meu Deus, e daí jamais sairá." Ser inabalável como uma coluna na casa de nosso Deus é um fim pelo qual de bom grado suportaríamos todas as sacudidas porventura necessárias. — Hannah Whitall Smith
Quando Deus está no meio de um reino ou cidade, Ele o faz firme como o monte de Sião, que não se abala. Quando Ele está no centro de uma vida, embora as calamidades a cerquem de todos os lados e rujam como as ondas do mar, contudo há uma constante calma no seu interior, uma tal paz, a qual o mundo não pode dar nem tirar. O que é que leva o homem a ficar agitado como as folhas, a qualquer rajada de perigo, se não que, em vez de estar Deus em seu coração, ali está o mundo? — Archbishop Leighton
"Os que confiam no Senhor são como o monte de Sião, que não se abala, firme para sempre."

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Mas a pomba, não achando onde pousar o pé, tornou a ele... À tarde ela voltou a ele; trazia no bico uma folha nova de oliveira.

Leia Gênesis 8: 9-11

Deus sabe exatamente quando nos deve negar qualquer sinal de encorajamento e quando nos deve dar algum. Como é bom saber que sempre podemos confiar nEle! Quando nos são tiradas todas as evidências de que Ele Se lembra de nós, tanto melhor. A Sua Palavra e as Suas promessas são muito mais sólidas e de confiança do que qualquer evidência fornecida pelos sentimentos, e o Senhor quer que aprendamos isso. Quando Ele nos dá as evidências, muito bem; mas saberemos apreciá-las melhor depois de termos confiado sem elas. Os que estão prontos a confiar em Deus sem outra evidência senão a Sua Palavra, sempre recebem o maior número de evidências da parte do Seu amor. — C. G. Trumbull
 
Meu Deus,
Que bom saber que existes;
Que estás aí; que és sempre o mesmo.
Saber que tudo sabes;
Que és amor;
E saber que o meu tempo e os meus dias
Estão nas Tuas mãos.
Que bom, meu Deus.
Senhor,
Que bom que me alcançaste
Mediante a cruz.
Que bom que posso ver-Te;
Chegar-me como sou e como estou;
Falar contigo; Ouvir-Te.
Que bom, Senhor.
Meu Pai,
Que bom ter a Palavra;
Saber que é viva como Tu és vivo;
E ter em mim o Espírito da graça
Que a ilumina pra mim
E a torna vida em mim.
Meu Pai, que bom.


A demora de Deus não é uma recusa; muitas orações são registradas na Sua presença, tendo ao lado as palavras: "Ainda não é chegada a minha hora". Deus tem um tempo aprazado e também um propósito estabelecido. Aquele que traça os limites da nossa habitação ordena também o tempo do nosso livramento.

Deus não tarda,
Crê, somente.
A seu tempo
Fará tudo,
Prontamente.


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Graças, porém, a Deus que em Cristo sempre nos conduz em triunfo. (2 Co 2.14.)

De aparentes derrotas Deus tira as Suas maiores vitórias. Muitas vezes o inimigo parece triunfar temporariamente, e Deus assim permite. Depois então Ele confunde toda a obra do inimigo, desfaz sua aparente vitória e, como diz a Escritura, "transtorna o caminho dos ímpios". Assim Ele nos leva a experimentar uma vitória muito maior do que se não tivesse permitido ao inimigo um aparente triunfo no início.
A história dos três moços hebreus lançados na fornalha ardente é bastante conhecida, e nos traz um exemplo de vitória aparente do inimigo. Parecia que os servos do Deus vivo iam sofrer uma terrível derrota. Por certo todos nós já estivemos em situações onde parecíamos derrotados — e o inimigo se regozijava. Podemos imaginar a derrota completa que os três jovens pareciam estar sofrendo: lançados na fornalha, com os inimigos observando para vê-los arder naquelas chamas. Porém, em que grande pasmo ficaram estes ao vê-los passeando dentro do fogo! E Nabucodonosor falou-lhes: "Saí e vinde". Nem um fio de cabelo estava queimado e nem havia cheiro de fogo em suas vestes, "porque não há outro Deus que possa livrar como este".
Essa aparente derrota resultou em extraordinária vitória. Suponhamos que aqueles três homens tivessem perdido a fé e a coragem e tivessem murmurado, dizendo: "Por que Deus não nos livra de irmos para a fornalha?" Teriam sido queimados, e Deus não teria sido glorificado.
Se hoje passarmos por uma grande provação, não a tomemos como derrota, mas continuemos, pela fé, a declarar vitória por intermédio daquele que é poderoso para fazer-nos mais do que vencedores: uma gloriosa vitória logo aparecerá. Aprendamos que, em todos os lugares difíceis a que Deus nos leva, Ele está criando oportunidades para exercitarmos a nossa fé, de tal forma que ela traga resultados positivos e glorifique o Seu nome. — Life of Praise.
 
O temporal nos faz buscar abrigo.
A tempestade no viver,
Embora queira parecer
Vitória do inimigo,
Nos leva a procurar,
E então a conhecer
De perto
O grande Amigo!
Por isso, aos temporais que me afligiram,
Hoje eu bendigo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

“Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu (até mesmo) o seu filho unigênito, para que todo o que nele crê (confia, conta com, se agarra) não pereça, mas tenha a vida eterna”.

 Jo 3:16

João 3:16 nos diz que Deus amou o mundo de tal maneira que Ele deu o seu único filho como sacrifício por Ele.
Deus ama você! Você é especial para Ele. Deus não o ama porque você é bom ou porque faz tudo certinho. Ele o ama porque Ele é amor. Amor não é algo que Deus faz; é o que Ele é. Essa é a natureza dEle.
O amor de Deus é puro e flui eternamente. Ele não pode ser ganho ou merecido. Ele tem que ser recebido pela fé.
Em Efésios 3:19 Paulo ora para que venhamos a conhecer verdadeiramente o seu amor. E quando nós o fazemos, somos fortalecidos no homem interior. Quando estamos fortes interiormente, as dificuldades não podem nos derrotar externamente.
Se você não o tiver recebido, não poderá distribuí-lo. Deixe que Deus lhe ame. Receba o  amor que Ele tem por você. Se banhe neste amor. Medite sobre ele. Deixe que ele te fortaleça. Então o distribua.

Diga isto:
“Deus me ama. Sou especial para Ele. Eu recebo seu amor eterno hoje e estou fortalecido no meu interior”.

Por Joyce Meyer

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

"Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós."

Romanos 8:18

Há um fato curioso a respeito da mariposa imperial: ela sai do casulo por uma abertura que nos parece pequeno demais para o seu corpo. E, interessante, não deixa vestígio de sua passagem: um casulo vazio é tão perfeito como um casulo ocupado. Vim a saber que, segundo se supõe, a exígua abertura desse casulo é uma provisão da natureza para forçar a circulação dos humores nas asas da mariposa, asas que ao tempo da eclosão são menores que as de outros insetos congêneres.
Certa vez guardei por bom tempo um desses casulos, que têm interessante forma cilíndrica. Estava ocupado. Eu anelava por ver chegar o dia da saída do inseto. Finalmente o dia esperado chegou: e lá fiquei eu uma manhã inteira, interrompendo a todo o momento o meu serviço, para observar a trabalhosa saída da mariposa.
Mas no meu entender, aquela saída esta trabalhosa demais! Pensei que talvez fosse por ter o casulo ficado tanto tempo fora de seu habitat, quem sabe sob condições desfavoráveis. Podia ser que suas fibras se tivessem ressecado ou enrijecido. E agora o pobre inseto não teria condições de sair dali.
Depois de muito pensar, arvorando-me em mais sábio e compassivo que seu Criador, resolvi dar-lhe uma pequena ajuda. Tomei uma tesoura e dei um pique no fiozinho que lhe embaraçava a saída. Pronto! Sem mais dificuldades, lá saiu a minha mariposa, arrastando um corpo intumescido. Fiquei atento e curioso para ver a expansão de suas asas encolhidas, o que é um espetáculo admirável aos olhos do observador. Olhava curiosamente aqueles minúsculos pontos coloridos, ansioso por vê-los dilatarem-se, formando os desenhos que fazem da mariposa imperial a mais bela de sua espécie. Mas, nada... E o fenômeno nunca se deu!
Em minha pressa de ver o inseto em liberdade, em havia, sem o saber, impedido que se completasse o laborioso processo que estimularia a circulação nos minúsculos vasos de suas asas! E a minha mariposa, criada para voar livremente pelos ares, atravessou sua curta existência arrastando um corpo disforme, com asas atrofiadas.
Muitas e muitas vezes tenho-me lembrado desta mariposa quando observo, com olhos compassivos, pessoas que se estão debatendo em meio a sofrimento, angústias e dores. Eu de bom grado lhes cortaria a disciplina e daria liberdade. Homem sem visão! Qual dessas dores poderia sem dano ser ocupada? A perfeita visão, o perfeito amor, que deseja a perfeição de seu objeto, não recua por uma fraqueza sentimental diante do sofrimento presente e transitório. O amor de nosso Pai é muito verdadeiro para fraquejar. Porque ele ama a seus filhos. Ele os corrige, a fim de fazê-los participantes da sua santidade. Com este glorioso fim em vista, ele não nos poupa o pranto. Aperfeiçoados através do sofrimento, como seu Irmão mais velho, os filhos de Deus são exercitados na obediência e trazidos à glória, através de muita tribulação. - de um folheto