Ministério Clevam

Ministério Clevam
A Igreja que cresce em amor

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Orar sempre e nunca esmorecer


Leia Lucas 18.1

"Vai ter com a formiga." Tamerlane costumava contar aos amigos uma estória de sua mocidade. "Certa vez," dizia ele, "para escapar de inimigos, fui forçado a me esconder nas ruínas de um edifício, e passei ali sentado muitas horas. Desejando distrair a mente da triste situação em que me achava, fiquei olhando uma formiga que subia por uma parede, carregando um grão de trigo maior do que ela; contei todas as suas tentativas para alcançar o objetivo. O grãozinho caiu sessenta e nove vezes, mas o inseto perseverou, e, ao completar setenta vezes, alcançou o topo. Aquela cena me deu coragem no momento, e nunca esqueci a lição." — The King´s Business
A oração que toma como razão para desânimo o fato de orações passadas não terem sido respondidas, já deixou de ser a oração da fé. Para a oração da fé, a ausência de resposta é apenas evidência de que o momento da resposta está muito mais perto. De princípio a fim, as lições e os exemplos do Senhor nos ensinam: a oração que não persevera, não insiste no pedido e não se renova mais e mais, tomando forças de cada petição anterior, não é a oração que prevalece. — William Arthur
Certa vez o grande músico Rubenstein disse: "Se passo um dia sem praticar, eu noto a diferença; se passo dois dias, meus amigos notam a diferença; se passo três dias, o público nota a diferença." É como se costuma dizer: a perfeição vem da prática. Assim, pois, continuemos crendo, continuemos orando, continuemos a fazer a Sua vontade. Em qualquer ramo da arte, por exemplo, se alguém deixar de praticar, sabemos qual será o resultado. Se apenas usássemos em nossa vida religiosa o mesmo tipo de senso comum que usamos em nosso viver diário, caminharíamos para a perfeição.
Este era o moto de Davi Livingstone: "Eu resolvi nunca parar sem ter chegado ao fim e cumprido o meu propósito." Com firme persistência, e confiante em Deus, ele venceu.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

A mão do Senhor veio sobre mim, e ele me disse: Levanta-te, e sai para o vale, onde falarei contigo.


Leia Ezequiel 3:22

Você já ouviu falar em alguém muito usado por Cristo que não tenha tido primeiro um tempo de espera ou não tenha sofrido o transtorno completo de todos os seus planos? Sempre foi assim desde que Paulo foi enviado por três anos aos desertos da Arábia (quando devia estar transbordante da boa-nova), até os nossos dias.
 
Você estava  ansioso por anunciar a confiança em Cristo, na Síria; então Ele lhe diz: "Eu quero que você mostre o que  é confiar em mim, aí onde está, sem esperar pela Síria."
 
A minha experiência foi bem mais simples, mas, em princípio, é a mesma. Quando pensei que a porta estava aberta para eu me lançar no trabalho literário, veio a barreira, e o médico se interpôs, dizendo simplesmente: "Nunca! Ela precisa escolher entre escrever ou viver, não dá para ambos."
 
            Isso foi em 1860. Então, em 1869 saí da concha, com o livro: "Ministério do Cântico", e compreendi a grande sabedoria de Deus em me guardar na sombra por nove anos. Como o amor de Deus não muda, Ele está nos amando mesmo quando não vemos nem sentimos Seu amor. Também, Seu amor e Sua sabedoria funcionam juntos, e em todas as situações; Ele sabe melhor o que realmente contribuirá para o amadurecimento e progresso da Sua obra em nós. — Memorials of Frances Ridley Havergal

terça-feira, 3 de abril de 2012

Provei-te na fornalha da aflição.

Is 48.10


Atentemos para a palavrinha na. Devemos honrar o Senhor na aflição — naquilo que de fato é uma aflição. Embora tenha havido casos em que Deus não permitiu que Seus servos sentissem as chamas, contudo, regra geral, o fogo traz dor.
 
Mas aí mesmo é que devemos glorificá-lo, pela nossa perfeita fé na Sua bondade e amor, que permitiram a vinda de todas essas coisas sobre nós.
E mais do que isto, devemos crer que dessa situação virá alguma coisa mais para o Seu louvor, do que viria sem essa dura prova. Algumas provas só podemos atravessar com uma grande fé; uma fé pequena não agüentaria. Precisamos conhecer a vitória na aflição. — Margaret Bottome

A fidelidade do crente é comprovada no tempo da aflição. Os moços que foram lançados na fornalha ardente saíram como entraram — exceto quanto aos cordões que os amarravam.
Quantas vezes, na fornalha da aflição, Deus nos arranca os cordões! O corpo daqueles moços ficou ileso — sua pele nem se chamuscou. Nem tampouco seus cabelos ou suas roupas, e nem cheiro de fogo passou sobre eles. E assim é que os crentes devem sair da fornalha da aflição: libertos dos cordões que os amarram e não tocados pelas chamas.Triunfando deles na cruz. (Cl 2.15.) 

Esse é o verdadeiro triunfo — triunfar sobre a doença, na doença; triunfar sobre a morte,morrendo; triunfar sobre as circunstâncias adversas, estando nelas. Sim, creia-me, irmão, há um poder capaz de fazer-nos vitoriosos na luta. Há uma alta posição a ser conquistada, de onde poderemos contemplar as regiões de onde viemos e cantar o nosso cântico de triunfo, e isso, ainda nesta vida. Sendo pobres, podemos levar muitos a nos considerarem ricos, e em nossa pobreza podemos enriquecer a muitos. O nosso triunfo é na circunstância. O triunfo de Cristo foi na Sua humilhação. Possivelmente o nosso triunfo também será manifestado naquilo que aos outros parece humilhação. —Margaret Bottome

Há algo de cativante na figura de um crente cheio de tribulações, e tendo, contudo o coração firme e cristalino. Não é verdade que há algo de valor contagiante na visão de alguém grandemente tentado, mas mais do que vencedor? Não é um tônico para o coração, vermos um peregrino, quebrado no corpo, mas conservando o esplendor de uma paciência não quebrada? Que testemunho do poder da graça! —J. H. Jowett