Ministério Clevam

Ministério Clevam
A Igreja que cresce em amor

terça-feira, 31 de maio de 2011

Graça dupla

Leia: Hebreus 12.28-13.8

Um professor de seminário toca as fitas de um pastor de uma rádio local que cita a Bíblia com freqüência, lembrando as pessoas a serem pontuais, bons pais e a possuírem negócios. Os alunos que ouvem essa fita raramente encontram algum problema. O problema, no entanto, é que o pregador não é cristão; ele é o líder de uma seita. Não temos que ouvir apenas oradores cristãos, mas é importante saber quais as crenças desse orador. Alguns podem acusar esse pregador de esconder seu ponto de vista, que é diferente do ensinamento de Jesus. Mas ele não o esconde na verdade; ele o expõe cada vez que prega no que ele deixa de dizer. Quando ignoramos o pecado humano e a graça que torna possível a nossa vida para Deus e seguimos alguém que diz que podemos melhorar através de técnicas de auto-ajuda, compramos uma fé não-cristã.

Os mandamentos e preceitos de Deus parecem tolher nossa liberdade. Mas cada um deles está ligado ao reino que estamos recebendo. Nossa obediência é uma resposta ao dom da graça de Deus. O reformador João Calvino chamava isso de "dupla graça". Primeiro, somos libertados da escravidão do pecado. Depois somos libertados de pensar que podemos ajudar a nós mesmos. Vamos da graça para mais graça.

Pense:
Nossa obediência é uma resposta ao dom da graça de Deus.

Ore:
Senhor Jesus, somos com freqüência tentados a transformar nossas virtudes em boas obras. Que nossas virtudes possam fluir como resultado do teu trabalho em nós. Em nome de Jesus. Amém.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Imitação de Cristo

Leia: Filipenses 2.1-11

Quando minha mulher estava aprendendo a enviar e-mails e a navegar na internet, ela me procurou para pedir ajuda. Eu sentava no computador, apertava algumas teclas e declarava que minha aula havia acabado. Como ela é educadora, logo criticava meu estilo patético de ensinar. "Espere um pouco," ela dizia. "Não vá tão rápido. Deixe-me fazer o que você acabou de fazer. Eu aprendo apenas por imitação." Como isso é verdade. Observamos. Imitamos. Aprendemos. Também é assim com o discipulado de Cristo. Aprendemos ao imitarmos Jesus. O padrão de sua vida foi a vitória através da morte na cruz. Através do seu sofrimento ele aprendeu a obediência para cumprir seu chamado para ser o Salvador (Hebreus 5.8-9). Através do sacrifício, Jesus trouxe a graça de Deus para o mundo.

A cruz é o caminho para a vitória. Essa dinâmica da cruz e ressurreição deve estar presente em nossas vidas. Tempo de dor pessoal leva à maturidade cristã. Tempo de ver a fé triunfar sobre os impossíveis da vida. Tempo de esperar quando falham as esperanças humanas. Tempo de compartilhar os sofrimentos. Todas essas são formas pelas quais o amor de Jesus é conhecido. O padrão que é colocado na vida de todo crente sério é o padrão da vitória por meio da cruz.

Pense:
Os sofrimentos aumentam nossa capacidade de compartilhar a graça de Deus com outros.

Ore:
Senhor, dá-nos a mente de Jesus. Que seu desejo para servir aos outros possa se tornar nosso desejo. Ajuda-nos a carregar a cruz para que possamos compartilhar a vitória. Em nome dele, Amém.

Cada Dia
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domingo, 29 de maio de 2011

Graça e gratidão

Leia: Lucas 17.11-19

Resmungar é um passatempo para muita gente. Reclamamos de nossa comida, nosso carro, nossas escolas. Reclamamos de nossos cônjuges, de nossos filhos, pais e trabalhos. O problema é que vivemos numa "sociedade de reclamação". Nesta sociedade as pessoas pensam que devem satisfazer todos os seus desejos. Elas tratam essa idéia como sendo um direito de nascença. Resmungar é uma forma de ingratidão. E é favorita entre aqueles que se dizem seguidores de Jesus. É verdade que o povo de Deus não deve se embebedar, trapacear, cometer adultério mas como resmunga!

E resmungar, murmurar é uma das nossas piores qualidades. É uma forma de não-graça. Os pais sabem o que é servir uma refeição aos seus filhos e ouvi-los reclamar. Eles podem trocar as fraldas, alimentá-los, vesti-los, apoiá-los pela adolescência, pagar sua faculdade e, ainda, ouvi-los reclamar que não são amados. No fundo, sabemos que a ingratidão é errada. Freqüentemente agimos como os noventa por cento que passam pela vida sem agradecer por terem sido curados. A graça faz com que nossos corações calejados possam se derreter em gratidão.

Pense:
Resmungar, reclamar, murmurar são formas de ingratidão.

Ore:
Senhor, ajuda-nos a ver a tua presença e graça no imenso mundo ao nosso redor. Tu és suficiente em todas as circunstâncias. Recebe nosso louvor e gratidão em nome de Jesus. Amém.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O tempo de Deus

Leia: Lucas 2:1-7

Lucas, em seu Evangelho, liga o nascimento de Jesus a uma data histórica precisa. Jesus nasceu quando Quirino era governador da Síria. O fato mais importante não é situarmos a exatidão histórica do governo de Quirino, mas, entendermos que, em tempos e lugares específicos, Deus executa fielmente os Seus desígnios. Mas há algo mais importante para saber com respeito ao tempo preciso da vinda de Cristo. De acordo com o apóstolo Paulo, ele nasceu na "plenitude do tempo".

A plenitude do tempo é uma idéia fascinante: mostra-nos que o tempo não é apenas uma sucessão de momentos sem sentido, ou acontecimentos quaisquer. Deus dirige tudo; é Ele quem comanda os acontecimentos a cada dia, mês e ano. Antes que seu Filho Jesus pudesse nascer aqui no mundo, era necessário uma série de acontecimentos. Era necessário que Abraão fosse chamado e seus descendentes se tornassem uma grande e poderosa nação. A Lei tinha que ser dada para que Cristo pudesse nascer "sob a lei". Muitas coisas tinham de acontecer, mas finalmente chegou o dia em que Ele apareceu. Deus, agora, está encaminhando tudo para a plenitude dos tempos da segunda vinda do Senhor. Isso, certamente, acontecerá, no tempo certo!

Pense:
O passado passou, o futuro pertence a Deus, o nosso tempo é hoje! Tempo de sermos salvos!

Ore:
Senhor Deus, queremos sentir que tu estás controlando todos os acontecimentos no mundo e nas nossas vidas; faze-nos chegar mais para perto de teu Filho, em cujo nome oramos. Amém.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Testemunhas oculares

Leia: 1 João 1:1-4

Ser testemunha numa delegacia ou num tribunal é contar o que viu, o que presenciou, o que sentiu, ou seja, contar uma história. Por que é que muitos de nós, como cristãos, perdemos a coragem quando somos chamados como testemunhas? Para algumas pessoas, testemunhar significa fazer propaganda de Deus como se Deus fosse a mais nova camera digital ou eletrodoméstico a ser adquirido. Eles testemunham como se estivessem vendendo um produto.

Alguns métodos de testemunho até recomendam ir de porta em porta, tentando convencer estranhos de que precisam de Deus. Muita gente na igreja pensa que isso é testemunhar. O apóstolo João mostra que o papel de uma testemunha é simplesmente contar aos outros que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus. Testemunhas são pessoas que podem falar da sua própria experiência pessoal com Jesus. As pessoas querem ouvir testemunhos que sejam verdadeiros. A mensagem cristã se tornou real na pessoa de Jesus.

Ele foi ouvido, visto e tocado por seus seguidores. Como testemunhas, devemos passar às pessoas a experiência e o relacionamento que temos com Jesus. Devemos contar a nossa história.

Pense:
Testemunhar Cristo é viver uma vida de amor e serviço como Ele viveu, e contar isso aos outros.

Ore:
Senhor Jesus, graças te dou por teres me salvado do pecado e da morte eterna. Estreita minha experiência contigo no meu viver diário para que eu possa contar aos outros tua história em minha história. Amém.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Graça e disciplina

Leia: Judas 1-4, 17-25

Algumas pessoas vêem a dádiva da graça de Deus como uma "licença" para pecar. Em seu poema "Por enquanto", W.H. Auden escreve que "todo vigarista argumentará: `eu gosto de cometer crimes; Deus gosta de perdoá-los. Realmente o mundo é muito bem organizado´". Judas escreve para uma igreja com problemas. Uma epidemia estava se espalhando e logo toda a igreja estaria fatalmente doente. Algumas correntes de ensinamento doentio foram constatadas. As pessoas (1) estavam usando a graça como desculpa para fazerem o que bem quisessem; (2) rejeitando autoridades instituídas por Deus; e (3) destruindo a comunhão na igreja.

Às vezes, as pessoas machucam a igreja por dentro. Como um vírus que deteriora o corpo humano ou destrói arquivos do computador, um membro problemático na igreja pode causar um grande estrago. A disciplina divina faz parte da graça. Nada vem sem determinaçaõ e vontade. Mas a disciplina não deve ser usada como poder. A solução não é parar com a disciplina. A solução é fazê-la direito. Toda igreja tem um vírus uma hora ou outra. A disciplina é a vacina, o anticorpo de Deus.
Pense:
A disciplina é também parte da graça.

Ore:
Obrigado, Senhor, pelos líderes de igreja. Guia-os ao enfrentarem decisões difíceis. Dá a eles coragem de lutar pela fé. Enche-os de graça e verdade. Ajuda-os a exercer disciplina com amor. Amém

terça-feira, 24 de maio de 2011

CUIDADO COM A MÁGOA!

“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira...” 
Ef 4.26

A mágoa é a ira congelada. Há pessoas que não explodem diante das tensões da vida e dos conflitos de relacionamentos, mas armazenam os ressentimentos no porão da memória. Não jogam estilhaços nos outros, mas acomodam essas farpas no coração. Com o tempo vai nascendo dentro do coração uma raiz de amargura e esses sentimentos azedam a alma, perturbando quem nutre a mágoa, e acaba contaminando quem está à volta. A mágoa é ausência de perdão. A mágoa adoece física, emocional e espiritualmente, pois quem não perdoa não tem paz.

A mágoa escraviza. Quem guarda mágoa torna-se escravo do desafeto. Quem não perdoa vive no cárcere do ressentimento. É como beber um copo de veneno, pensando que o outro é quem vai morrer. Ferimo-nos quando nutrimos mágoa no coração. A única porta de escape é liberar o perdão. É espremer todo o pus da ferida. É arrancar essas farpas envenenadas do coração. O perdão cura, liberta e restaura. O perdão é maior do que a mágoa. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente.

Ore

Deus de infinita bondade, há sentimentos dentro de mim que estão aos poucos matando minhas emoções e roubando minha alegria. Preciso urgentemente liberar perdão. Em nome de Jesus.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

COMUNICAÇÃO: VIDA OU MORTE

“No muito falar não falta transgressão, 
mas o que modera os lábios é prudente.”
Pv 10.19

A comunicação produz a vida ou a morte dos relacionamentos. A Bíblia diz que a morte e a vida estão no poder da língua; quem bem a utiliza comerá dos seus frutos. Podemos dar vida ou matar os relacionamentos, dependendo da maneira como nos comunicamos. Nossa língua deve ser medicina que cura e não veneno que mata. Deve ser bálsamo que restaura e não fogo que destrói. A Bíblia diz que as nossas palavras precisam ter temperadas com sal. Devemos falar a verdade em amor. Da nossa boca não deve sair palavra torpe, mas unicamente para a edificação, conforme a necessidade, transmitindo, assim, graça aos que ouvem.

Devemos ser pródigos nos elogios e cautelosos nas críticas. Devemos ser prontos para ouvir e tardios para falar. Quem muito fala, muito erra. Quem fala sem refletir acaba sendo açoitado pela sua própria língua. A comunicação é vital para construirmos relacionamentos saudáveis no casamento e na família. Vivemos no século da comunicação virtual, mas assistimos à decadência da comunicação real.

Ore

Senhor, Jesus afirmou que a boca fala do que está cheio o coração. Purifica, pois, o meu coração para que de meus lábios procedam bênção e bálsamo. Em nome de Jesus. Amém.

sábado, 21 de maio de 2011

Lealdade e amor

O amor jamais acaba... (1Co 13.8.)

Ó, dá-me a bravura dos heróis,
Que não temem perder a própria vida,
Para conseguir teu nome levantar
Na dura lida,
Até o dia em que a batalha terminar.

O cachorrinho pequinês era a alegria da casa. Os três filhos pequenos
brincavam com ele todos os dias. Mas a alegria do cachorrinho era quando
o pai, o dono da casa, chegava. “Chuchu” – este era o seu nome – fazia uma
festa daquelas! Pulava, latia estridente, batia as patinhas nas pernas do seu
amo, e recebia um carinhoso toque no pêlo macio. Então, seu dono adoeceu
e veio a falecer. O corpo foi velado na sala da casa. E tiveram de prender o
Chuchu com uma corda grossa no quintal, pois ele latia muito e só queria
ficar na sala.

Realizou-se o sepultamento. A tristeza abatia a família enlutada. Uns três
dias após o falecimento daquele pai, deram falta do Chuchu. Onde estaria?
Alguém sugeriu que pudesse estar no cemitério. Realmente o encontraram
ao lado do túmulo de seu dono e o trouxeram de volta. Como não queria
mais comer ou beber água, logo o cachorrinho morreu também.

A fidelidade dos cães aos seus donos é demonstrada em muitas histórias
semelhantes. E uma das qualidades do verdadeiro amor é exatamente a lealdade.
É permanecer ao lado nos momentos mais angustiantes e tristes.
Que em nosso viver possamos dizer como Paulo: Porém em nada considero
a minha vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete minha
carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho
da graça de Deus. (At 20.24.)
Você está pronto a ser leal ao Senhor? Você realmente o ama?

Pai, quero andar em tua presença e ser leal a ti em todos os
meus dias. Ajuda-me a demonstrar amor ao próximo, fidelidade
à família e a buscar ter-te sempre em primeiro lugar em meu
coração. Amém.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Os cristãos e a culpa Leia: Salmo 32

O casal conversou durante um bom espaço de tempo. Ela sabia que havia alguma coisa errada com ele, mas não conseguia saber o que era. Ele estava embaraçado, meio perdido, à beira de uma crise de choro, até que, finalmente, as palavras lhe saíram entrecortadas: "Minha culpa está me matando." A culpa mata não há dúvida quanto a isso. Contida por muito tempo, ela acaba com nossos sentimentos.

Ela pode matar nosso relacionamento, nossa alegria, e pode tirar-nos a paz e a saúde. Davi falava por experiência própria. Sua culpa o estava matando. Não tinha paz, não podia dormir, ficou deprimido tudo porque estava convivendo com um pecado não confessado. Por fim, sua culpa o corroeu de tal maneira, que ele não pôde mais guardá-la. Confessou seu pecado a Deus, foi perdoado e se livrou da culpa.

Dentro do amor e da graça de Cristo Jesus ninguém precisa se sentir culpado. Não há pecado que Ele não perdoe, não há quebradura que Ele não conserte. Ele não é fogo devorador querendo consumir seus filhos aos quais ama, mas graça misericordiosa que os encobre para que a alma seja salva.

Pense:
A culpa não nos deve afastar de Deus, pois é na ternura do seu perdão que encontraremos alívio.

Ore:
Pai, há culpas na vida de cada um de nós que podem aniquilar tudo o que é belo e bom. Vimos confessá-las e pedir teu perdão. Envolva-nos em teus braços de misericórdia. Em nome de Jesus. Amém

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Novo dia SALMO 95.1-11

Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais o coração... (Sl 95.7b,8a.)

Deus nos reservou um tesouro contado,
Separado, contabilizado, fechado,
Que, como ouro formoso, precioso,
Nos foi entregue ao nascermos.
Ao crescermos, dali vamos tirando
E nos deliciando com cada jóia preparada.
Esse tesouro é a “vida” que nos foi con? ada.
A vida que é o “tempo” aqui desfrutado,
Cada ano, cada mês, cada dia nos foram ofertados,
Cada minuto, cada segundo são tão valiosos!
Cada momento se eterniza e marca o viver
Nas escolhas, nas atitudes, nas façanhas e no prazer.
Quando erramos e falhamos,
Para o Senhor nós corremos e então nos arrependemos.
Dele o perdão recebemos
E de nossos pecados, ele não se lembra mais.

Mas após o perdão, ele nos dá um novo coração
E então, surge um “novo dia”.
Um dia de sol, com canto de rouxinol,
Pode ser de chuva, tempestade, geada ou neve
Dia esse, em que ninguém se atreve
A sair de casa, fica-se quietinho,
Aquecidinho nos braços do Pai;
Ouvindo a sua voz doce e carinhosa:
“Amanhã é novo dia: no jardim haverá rosas.
Confie em mim, até o último dia, sim?”

Pai, este é o dia que me deste para viver. Não quero desperdiçá-
lo. Não quero estar olhando apenas para mim e as minhas
necessidades, mas ajuda-me a olhar para ti e a adorar-te; a
olhar para o próximo, que está caído e ajudá-lo a levantar-se.
Quero remir o tempo que me deste. Amém.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Seu falar o denuncia MATEUS 26.31-75

... Verdadeiramente, és também um deles, porque o teu modo de falar o
denuncia. (Mt 26.73b.)

Simão Pedro estivera com Jesus por três anos e meio. Juntos, viajaram
pelas terras da Palestina, anunciando que chegara o Reino de Deus. Pedro
assistira a curas, expulsão de demônios, ressurreição de mortos e ouvira
atento os ensinos divinos. Na tempestade do mar da Galiléia, vira o Senhor
repreender o vento e as ondas. Lembrava-se da noite em que andara com
o Senhor por sobre as águas e quando, com a multidão, comera dos pães e
peixes que foram multiplicados.

Quando o Senhor Jesus anunciou a sua morte na cruz, a vergonha e o
abandono que sofreria por dar a sua “vida em resgate por muitos”, avisou
a Pedro que este o negaria. E assim aconteceu. Na casa do sumo sacerdote
Caifás, Jesus estava sendo interrogado e maltratado, e Pedro ali se encontrava, assistindo a tudo. Uma criada se aproximou dele e o acusou, dizendo que ele era amigo do réu. Pedro negou. E outra vez lhe disseram que ele também era discípulo de Jesus, pois o seu jeito de falar era como o de quem tinha estado com Jesus. Aquele jeito, não era só por ser da Galiléia, mas havia algo em Pedro parecido com Jesus. Então ele começou a praguejar, a xingar e a rogar pragas, para ficar bem diferente do Mestre. Então o galo cantou.

No olhar de Jesus, Pedro encontrou o caminho do arrependimento e
chorou amargamente pelo que fizera. Mas é importante nos lembrarmos
sempre de que quem anda com Jesus tem um modo de falar peculiar. O
mundo percebe. Não há xingos, murmuração, irritação, mas sim amor, bondade,
mansidão, coragem.
Toca em meus lábios, Senhor,
Com teu toque transformador.
Muda meu coração tão murmurador.
Dá-me palavras de paz e de bondade,
Pois em amor vou divulgar tua verdade.

Pai, dá-me um coração cheio do teu amor para viver como tu
queres. Ponha em meus lábios as palavras de vida para saciar o
mundo e anunciar que tu és o Salvador. Amém.

terça-feira, 17 de maio de 2011

O testemunho de um rei pagão DANIEL 4.1-37

... eu, Nabucodonosor, louvo, exalto e glorifico ao Rei do céu, porque...
os seus caminhos [são] justos, e pode humilhar aos que andam na
soberba. (Dn 4.37.)

O quarto capítulo do livro de Daniel foi escrito pelo rei Nabucodonosor
a todos os povos, nações e homens de todas as línguas que habitam em toda a
terra. O rei tivera um sonho muito estranho: vira uma árvore de grande
altura no meio da terra. Crescia e se fazia forte, sendo vista até nos confins
do mundo. Aves e animais do campo encontravam abrigo em seus ramos e
galhos. Por ordem de um anjo, a árvore foi derrubada. Seu tronco e raízes
foram atados com cadeias de bronze, molhados com o orvalho do céu e sua
porção foi com os animais da terra. Seu coração humano seria mudado em
coração de animal, até que se passassem sete tempos.

Daniel deu ao rei a interpretação, que se cumpriu literalmente. A árvore
simbolizava o rei. Seu orgulho seria tratado, e ele conheceria o poder e a majestade do Deus verdadeiro. Nabucodonosor, por sete anos, agiu exatamente
como animal. Seu corpo era banhado pelo orvalho, desnudo e com pelos e
unhas enormes, e comia erva como os bois. Até que lhe voltou o entendimento,
e então deu glória a Deus.

Esse rei que conquistara o mais famoso império e construíra a mais linda
cidade da Antigüidade, reconheceu, a duras penas, que nada somos sem o
Senhor. Ele glorificou o Deus criador e reconheceu que o orgulho é tolice, é
ignorar o poder de Deus. Seja, portanto, humilde, como o maior de todos
os mestres: Jesus!

Não vale a pena se orgulhar,
Cristo te manda humilde ser,
A ele somente exaltar,
E para a sua glória viver.

Pai, seja dada a ti toda honra e todo louvor, pois tu és
digno. Faze-me andar no mesmo jugo de Jesus, a ser manso e
humilde de coração. Amém.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Vamos adorar SALMO 122.1-9

Alegrei-me quando me disseram: Vamos à casa do Senhor. (Sl 122.1.)

Alegrei-me quando me disseram:
Vamos à casa do Senhor.
Vamos! Vamos celebrar seu nome com alegria,
Cantar à nossa Rocha o seu louvor,
Cantar a todo o mundo o seu amor.
Celebremos com cânticos de alegria,
Com júbilo e danças, noite e dia.

Tocando instrumentos, e em sintonia
Com a doce e celestial melodia.
Nos céus há louvor e adoração,
Na terra ressoa a mesma canção,
E o povo de Deus, todo em comunhão,
Proclama seu Rei. Adora o Senhor.

O grande El Shaday, o tremendo “Eu Sou”.
A casa de Deus em toda a terra,
Quer grande ou pequena, nela se encerra
A proclamação da glória do Senhor!
A festa da vitória! Os cânticos de glória
Contemplando o Rei vencedor.

Sob os seus pés o inimigo abatido,
Os exércitos das trevas vencidos e caídos
Sob os pés poderosos de Jesus,
Manchados com o sangue lá da cruz
Que nos garante sermos mais que vencedores.
E de mãos dadas, em brados de louvores,
Na casa de Deus, unidos, sem temores,
Adoramos, celebramos, como verdadeiros adoradores,
Ao Senhor, Deus de Abraão; o Deus da nossa salvação.

Adorar a Deus é trazer em nossas mãos a oferta de reconhecimento e
gratidão. É prostrar-se aos seus pés e entregar-lhe inteiramente o coração.
Adorar ao Senhor é saber que somos o seu povo e rebanho do seu pastoreio (Sl
100.3) e nos submetermos à sua Palavra e às suas orientações para a nossa
vida. É cultuá-lo com as primícias do que temos, a essência do que somos, o
fruto de nossos lábios, confessando o seu precioso nome.
Em todo o tempo, adore ao Senhor e viva em sua presença.

Pai celeste, quero adorar-te na beleza da tua santidade. Quero
conhecer-te mais e mais e junto com o teu povo celebrar
o teu nome precioso. Amém.

domingo, 15 de maio de 2011

A verdadeira gratidão LUCAS 17.11-19

Então Jesus lhe perguntou: Não eram dez os que foram curados? Onde
estão os nove? (Lc 17.17.)

Há alguns anos, as emissoras de televisão mostraram cenas do heróico
salvamento de um menino de treze anos no Jardim Zoológico de Goiânia. O
garoto caíra dentro do fosso das ariranhas. No momento, havia um grande
número de espectadores, mas ninguém se atrevia a entrar ali para salvá-lo.
Um soldado, pai de família, saltou corajosamente e conseguiu tirá-lo.
Contudo os animais lhe feriram todo o corpo, e ele sofreu lesões profundas
e muita hemorragia. Ao ser conduzido para o hospital, aquele senhor veio
a falecer. Seu nome, sua foto e seu feito foram apresentados de norte a sul
do país. O menino e os seus pais trouxeram seus agradecimentos à família
enlutada.

Depois de alguns anos, um jornalista procurou saber como estavam tanto
o menino salvo como a família do herói. E foi constatado que o jovem, de
classe média, ia muito bem em sua vida de estudante. Contudo, para a outra
família, a perda do pai havia sido muito desastrosa. A viúva e os filhos
estavam passando sérias necessidades. Então houve mobilização para ajudá-los.
Quantas vezes essa cena se repete. Alguém que chega a dar a própria vida
não encontra o retorno do desprendimento. Jesus deu a sua vida por nós, e o
que temos feito por ele? Será que realmente valorizamos o seu sacrifício e nos
dispomos a segui-lo? Nós é que precisamos do Senhor; não se esqueça disso.
Lembra-se deste velho hino?

Morri na cruz por ti:
Morri para te livrar!
Meu sangue, ali, verti
E posso te salvar.
Morri, morri na cruz por ti,
Que fazes tu por mim?
(Hino 319 – Harpa Cristã.)

Pai, em tuas mãos deixo o meu viver. Compraste-me com o
precioso sangue de Jesus. Sei que agora pertenço a ti. Quero
viver tão-somente para o teu louvor. Amém.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O Cântico de Ana 1 SAMUEL 2:1-10

ENTÃO orou Ana, e disse: O meu coração exulta ao SENHOR, o meu poder está exaltado no SENHOR; a minha boca se dilatou sobre os meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação.
Não há santo como o SENHOR; porque não há outro fora de ti; e rocha nenhuma há como o nosso Deus.
Não multipliqueis palavras de altivez, nem saiam coisas arrogantes da vossa boca; porque o SENHOR é o Deus de conhecimento, e por ele são as obras pesadas na balança.
O arco dos fortes foi quebrado, e os que tropeçavam foram cingidos de força.
Os fartos se alugaram por pão, e cessaram os famintos; até a estéril deu à luz sete filhos, e a que tinha muitos filhos enfraqueceu.
O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.
O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.
evanta o pobre do pó, e desde o monturo exalta o necessitado, para o fazer assentar entre os príncipes, para o fazer herdar o trono de glória; porque do SENHOR são os alicerces da terra, e assentou sobre eles o mundo.
Os pés dos seus santos guardará, porém os ímpios ficarão mudos nas trevas; porque o homem não prevalecerá pela força.
Os que contendem com o SENHOR serão quebrantados, desde os céus trovejará sobre eles; o SENHOR julgará as extremidades da terra; e dará força ao seu rei, e exaltará o poder do seu ungido.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Vencendo a cegueira FILIPENSES 3.12-21

Não que eu o tenha já recebido ou que já tenha obtido a perfeição, mas
prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por
Cristo Jesus. (Fp 3.12.)

Henrique Fawcett ainda era estudante de Direito quando sofreu um acidente.
Estava caçando em companhia de seu pai quando um disparo da
espingarda deste atingiu seus olhos. O rapaz ficou cego. O pai de Fawcett
sentia-se culpado pela cegueira do filho, mas este, para acalmá-lo, trazia
palavras de entusiasmo e força. Henrique continuou sua vida normalmente
apesar da deficiência física. Pescava, andava a cavalo, patinava, e confiava em Deus. Completou seus estudos na Universidade de Cambridge e veio a ser
membro do Parlamento Inglês, onde se tornou líder.

Henrique Fawcett foi nomeado diretor dos Correios da Inglaterra e trabalhou
com dedicação. Criou o sistema de Caixa Postal – regulamentado
no mundo inteiro – e outras inovações que o imortalizaram. Sua decisão era
a de prosseguir vivendo. No início da sua deficiência, tivera de se esforçar
para alegrar o pai. Contudo, por fim, sua postura já seguia sua ministração
positiva de vitória, que estava sempre nos seus lábios.
Existem os obstáculos a serem ultrapassados em nossa vida. Mas o Senhor
nos prometeu que estará sempre conosco. Com ele, saltamos muralhas
e vencemos o inimigo. Não desista, pois o Senhor nos faz andar em triunfo
mesmo nas dificuldades. Confie nele.

Minha confiança e meu refúgio estão em Deus,
Meus pés vão seguindo o caminho rumo aos céus.
Com meus lábios quero cantar só louvores,
Meus ouvidos não irão temer os rumores
De guerra ou morte, de tristeza ou dor,
Eu estarei prosseguindo, perseverando,
Olhando apenas para o meu Senhor!

Pai, como é bom saber que és o meu pastor e nada me faltará.
Como é bom saber que és a minha luz e a minha salvação e que
não há o que temer. Como é bom pertencer só a ti. Sou teu,
meu Senhor. Amém.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Jó 36

Prosseguiu ainda Eliú, e disse:

Espera-me um pouco, e mostrar-te-ei que ainda há razões a favor de Deus.

De longe trarei o meu conhecimento; e ao meu Criador atribuirei a justiça.

Porque na verdade, as minhas palavras não serão falsas; contigo está um que tem perfeito conhecimento.

Eis que Deus é mui grande, contudo a ninguém despreza; grande é em força e sabedoria.

Ele não preserva a vida do ímpio, e faz justiça aos aflitos.

Do justo não tira os seus olhos; antes estão com os reis no trono; ali os assenta para sempre, e assim são exaltados.

E se estão presos em grilhões, amarrados com cordas de aflição,

Então lhes faz saber a obra deles, e as suas transgressões, porquanto prevaleceram nelas.

Abre-lhes também os seus ouvidos, para sua disciplina, e ordena-lhes que se convertam da maldade.

Se o ouvirem, e o servirem, acabarão seus dias em bem, e os seus anos em delícias.

Porém se não o ouvirem, à espada serão passados, e expirarão sem conhecimento.

E os hipócritas de coração amontoam para si a ira; e amarrando-os ele, não clamam por socorro.

A sua alma morre na mocidade, e a sua vida perece entre os impuros.

Ao aflito livra da sua aflição, e na opressão se revela aos seus ouvidos.

Assim também te desviará da boca da angústia para um lugar espaçoso, em que não há aperto, e as iguarias da tua mesa serão cheias de gordura.

Mas tu estás cheio do juízo do ímpio; o juízo e a justiça te sustentam.

Porquanto há furor, guarda-te de que não sejas atingido pelo castigo violento, pois nem com resgate algum te livrarias dele.

Estimaria ele tanto tuas riquezas? Não, nem ouro, nem todas as forças do poder.

Não suspires pela noite, em que os povos sejam tomados do seu lugar.

Guarda-te, e não declines para a iniqüidade; porquanto isso escolheste antes que a aflição.

Eis que Deus é excelso em seu poder; quem ensina como ele?

Quem lhe prescreveu o seu caminho? Ou, quem lhe dirá: Tu cometeste maldade?

Lembra-te de engrandecer a sua obra, que os homens contemplam.

Todos os homens a vêem, e o homem a enxerga de longe.

Eis que Deus é grande, e nós não o compreendemos, e o número dos seus anos não se pode esquadrinhar.

Porque faz miúdas as gotas das águas que, do seu vapor, derramam a chuva,

A qual as nuvens destilam e gotejam sobre o homem abundantemente.

Porventura pode alguém entender as extensões das nuvens, e os estalos da sua tenda?

Eis que estende sobre elas a sua luz, e encobre as profundezas do mar.

Porque por estas coisas julga os povos e lhes dá mantimento em abundância.

Com as nuvens encobre a luz, e ordena não brilhar, interpondo a nuvem.

O que nos dá a entender o seu pensamento, como também ao gado, acerca do temporal que sobe.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Os discípulos Leia: Mateus 26:55-56

A vida emocional de Cristo é a vida de alguém que deixou e foi deixado. O Filho de Deus deixou o céu para viver como um ser humano em um mundo desordenado.Também deixou sua cidade natal para curar pessoas doentes de corpo e de espírito. E, mais tarde, deixou a segurança de pequenas vilas para o perigo da cidade grande, onde seus inimigos viviam.

Para completar, Jesus foi abandonado pelas pessoas que o receberam como um herói, quando ele entrou em Jerusalém (Mateus 21:1-11). Ele também foi traído por um de seus discípulos e abandonado por todos os outros. Mais tarde, foi posto na cruz e disse: "Meu Deus! Meu Deus! Por que me abandonaste?" (Mateus 27:46). Abandonar e ser abandonado estão entre as experiências mais dolorosas da vida. Deixar um emprego que prometia tanto pode ser humilhante.

Abandonar um casamento que significou tanto pode quebrar o coração. Ser deixado por um filho que sai de casa, ou um membro da família que morre, deixa grandes lacunas em nossas vidas. Mas, apesar de tudo isso, Jesus continuou seu caminho. Do outro lado dessa dolorosa solidão, Ele encarou sozinho seus inimigos. O pior deles é o nosso pecado. E, apesar de tudo pelo qual Ele passou, ainda recebemos vida!

Pense:
Aquele a quem abandonamos, não nos abandona jamais.

Ore:
Perdoa-nos, Senhor, pelas vezes em que o abandonamos quando deveríamos ter ficado ao teu lado. Ajuda-nos para estarmos presentes quando precisares de nós. Obrigado por nunca nos abandonar.

domingo, 8 de maio de 2011

Maria LUCAS 1.26-56

Porque contemplou na humildade da sua serva. Pois, desde agora, todas
as gerações me considerarão bem-aventurada. (Lc 1.48.)

“Alegra-te muito, favorecida! O Senhor é contigo!”
Saudou a jovenzinha o anjo Gabriel.
“Terás um fi lho. Seu nome, Emanuel.
E será grande, o Filho do Altíssimo,
Do céu virá, pois é santíssimo!
Receberá o trono de Davi,
E para a multidão será doce Rabi.”
Maria ouviu a boa-nova e nela creu,
Confi ou na promessa, e aconteceu
Tudo o que fora pelo anjo prometido.
Mas nem a família, nem José, tinham ouvido
O que Maria ouvira do Senhor.
Então, nesse momento delicado, de temor,
José pensa deixar Maria.
Sabia que, sem ele, ela sofreria,
Mas não podia acusá-la.

O fi lho não era seu.
Iriam apedrejá-la.
José não entendia o que aconteceu,
E, confuso, pedia direção ao Senhor seu.
Foi então que Gabriel lhe apareceu, e, no sonho lhe falou:
“Não pense que Maria te enganou. Ela é fi el.
Seu bebê é de Deus, o Emanuel!”

Então José a recebeu. O casamento enfi m aconteceu.
E José não a conheceu até o momento em que ela deu à luz.
Que lindo infante! Seu nome: Jesus!
Maria é bem-aventurada; exemplo de perfeita obediência.
Que as mulheres todas tenham a ciência,
Que obedecer é sempre bem melhor!
Obedecer faz a beleza das mulheres bem maior.
Obedecer é proceder, viver;
É “ser favorecida” da parte do Senhor!

Para todos os cristãos, Maria é exemplo de humildade e obediência.
Sua pessoa não deve ser idolatrada nem divinizada.
Pelo contrário, sua única palavra de orientação nas Escrituras
foi esta: “Fazei tudo o que ele, Cristo, vos disser”. E foi
assim que ela viveu: obedecendo ao seu Salvador!

sábado, 7 de maio de 2011

Orientação com fé

Leia: Provérbios 19. 1-29

Talvez nunca os psicólogos foram tão procurados como nos dias de hoje por pais que procuram uma orientação na educação de seus filhos. Os pais parecem estar perdidos diante de um mundo onde a autoridade parece não fazer sentido, e onde as crianças acabam por se transformar em verdadeiras tiranas de seus pais. Assim, sem limites de ação e sem referencial, as crianças podem crescer de forma inadequada, entregando-se às más companhias, às drogas e ao sexo desenfreado. Içami Tiba, autor de vários livros sobre a educação dos filhos, advoga o amor para com as crianças, mas sem perder a noção da autoridade paterna e materna.

É bom termos bons orientadores, no entanto, não devemos deixar de pedir a Deus, nosso grande orientador, para que nos ilumine e ilumine também os psicólogos e todos os educadores. Há muitas pessoas que, impressionados tão apenas com o aspecto horizontal da vida, abandonam por completo o aspecto vertical, a realidade da fé. Tudo isso, já há muitos séculos, foi-nos recomendado através da pena do sábio Salomão: "O insensato faz pouco caso da disciplina de seu pai, mas quem acolhe a repreensão revela prudência." (Provérbios 15.5) Filhos precisam de limites e a disciplina deve ser exercida com paciência, brandura e amor.

Pense:
A disciplina, o bom senso e a fé devem caminhar juntos na educação de nossos filhos.

Ore:
Pai amado, como Senhor de tudo, inclusive das Ciências, concede-nos psicólogos que temam o Teu santo nome e educadores que sejam, assim, instrumentos bons para o nosso bem! Por Jesus! Amém!

sexta-feira, 6 de maio de 2011

No princípio, a Palavra

Aquisição

Receba o Espírito da Palavra, semente viva (1Co 12:8), palavra de AUTORidade, porque cria e cura (Mt 8:8-10).

Meditação

Pela Palavra, criou Deus os céus e a terra. No princípio, a Palavra, o Verbo Jesus. (Gn 1:1-3; Jo 1:1- 3).

O centurião falou para Jesus: Senhor, dize somente uma palavra e o meu servo ficará curado (Mt 8:8). Esta é a Palavra da fé que pregamos (Rm 10:8), Palavra viva pela qual se cria o ouvir, que faz o morto despertar para a Vida. Não o simples “ouvir a palavra”, mas o ouvir PELA Palavra (Rm 10:17; Ef 2:1), pois um morto não pode ouvir, sem antes receber o sopro de Deus. Paulo, impulsionado pela Palavra, testificava aos judeus que Jesus é o Cristo (At 18:5).

Palavra do sim,sim! não, não! palavra temperada com sal. Palavra que cresce como semente viva plantada junto a ribeiro de águas purificadoras (At 6:7; 12:24; 19:20). Palavra viva e eficaz, que penetra até à divisão da alma e do espírito e é apta para discernir (Hb 4:12).

Oração Pai, quero guardar a Tua Palavra no meu coração para não pecar contra Ti (Sl 119:11)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Testemunhas Leia: Atos 1:1-11

Testemunhas falam da sua experiência. Uma delas sobreviveu a um acidente de carro. Outra viu um homem espancar a esposa. O garotinho viu a irmã dar seu primeiro beijo. A garota observou os médicos ajudarem sua avó a respirar de novo. Testemunhas vivem situações reais e falam da sua própria perspectiva. Jesus não mandou que fôssemos advogados. O advogado apresenta o caso e argumenta em seu favor. Jesus não mandou que fôssemos soldados, que defendem seu país e seus interesses.

Jesus não mandou que fôssemos políticos, que geram oposição para levar o governo adiante. Ele nos chamou para sermos testemunhas para falar aos outros da nossa experiência pessoal com Ele. Atos é o livro das testemunhas pessoas comuns que agem por meio da graça de Deus. Alguns falam eloqüentemente. Outros contribuem generosamente. Outros agem com ousadia. Outros vão de cidade em cidade levando as boas novas.

A igreja precisa de pregadores que preguem a Palavra; hospedeiros que acolham pessoas; músicos que animem o coração; doadores alegres e generosos. Mas o que ela mais precisa é de testemunhas, pessoas que viveram a história de Cristo em sua vida e contem a outros essa história.

Pense:
Jesus não mandou que fôssemos advogados, soldados ou políticos, mas testemunhas.

Ore:
Pai, agradecemos porque deste o Teu Espírito a pessoas comuns como nós. Ajuda-nos a nos vermos como testemunhas em nossa missão contínua de levar a mensagem de Jesus. Amém.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Vitória sobre o medo JOÃO 14.1-14

Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim.
(Jo 14.1.)

Conta-se a história de um homem que gostava de contar casos de valentia
e coragem. Certo dia, seus amigos lhe propuseram que desse provas de que
era tão corajoso como falava. Ele deveria ir ao cemitério e pregar um prego
em determinado túmulo à meia-noite. Essa seria a grande prova. E ele foi. Era
uma noite fria, e o “corajoso” estava tremendo de medo. Vestido com a sua
capa de frio, enfrentou o desafio. Só que, ao fincar o prego no local
indicado, ele prendeu também a ponta da sua capa. E, na hora de vir embora,
sentindo-se preso pela capa, achou que era alguém que o estava puxando para
trás. O nosso “herói” teve ali um infarto fulminante, causado pelo medo. Os
amigos o encontraram morto. Eles logo entenderam o que lhe havia acontecido.
Não precisamos dar provas de coragem em apostas, mas sabemos que
Jesus venceu por nós todos os inimigos que nos causavam medo. Constantemente
nosso adversário faz apenas isto: mente, acusa e tenta. Satanás tenta
nos intimidar com suas palavras e com a tentação. Contudo não se esqueça
de que ele é mentiroso e pai da mentira.
Na cruz, o Senhor Jesus derrotou o poder das trevas e da morte, pois ele
ressuscitou! O Senhor livrou-nos da condenação e da tirania do inimigo. Ele
disse aos seus discípulos: Não se turbe o vosso coração. Não há motivos para
nenhuma espécie de medo, pois o Senhor da glória está conosco. O Deus
dos Exércitos é o nosso Deus. Confie e descanse no Senhor!
Que bom saber que dizes: Não temas!

E eu não temerei, Senhor, nenhum mal,
Pois desde que estás comigo,
O medo foi embora,
Posso descansar agora,
Pois eu sei que, sem demora,
Me cobres com tua presença e amor,
Não há lugar para o temor.

Pai, em tua presença está o meu coração. Meus anseios e temores
se vão quando descanso em ti. Tu me cobres com tua
proteção e companhia constantes. Eu não temerei nenhum
mal, pois sei que estás comigo. Amém.

terça-feira, 3 de maio de 2011

A reconciliação GÊNESIS 33.1-17

Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; arrojou-se-lhe ao
pescoço e o beijou; e choraram. (Gn 33.4.)

Se, pois, ao trazeres ao altar
Tua oferta, para ali a depositar,
E, de teu irmão ali você lembrar
Que ele tem algo contra ti,
Que, sem querer fora ferido aqui.
Deixa então perante o altar de Deus
A oferta, fruto do trabalho teu,
E vai reconciliar-te.

Procura teu irmão até achar.
Busca-o, até enfim o encontrar.
E abraça-o. Peça-lhe perdão.
Oferece-lhe o coração. E, em doce devoção,
Volte ao altar. Já podes ofertar.
O Pai vai aceitar tua entrega, tua humilhação.
Esta foi a oferta: o pedido de perdão.
Alcançou o coração do Pai.
Deste a oferta; agora vá.

Esaú e Jacó eram irmãos gêmeos. Deveriam ser os melhores amigos,
mas, literalmente, brigavam desde o ventre materno. Os pais não
souberam lidar com suas diferenças e aumentaram a distância entre os
dois. Isaque, o velho pai, se apegou ao primogênito, Esaú; enquanto a
mãe, Rebeca, estava mais ligada a Jacó. Essa preferência pelos filhos e o
fato de Jacó sempre querer “arranjar” as coisas ao seu modo, isto é, pela
astúcia, trouxe o ódio ao coração de Esaú. E este jurou matar o irmão.
Depois de vinte anos longe dos familiares, o mais novo, Jacó, retorna à
casa paterna. E teria de enfrentar o ódio do irmão.

Jacó sabia que não lograria êxito em lutar com Esaú. Então preferiu
buscar a Deus em oração. E, literalmente, ele “lutou” com o Senhor;
buscou a bênção do perdão e de um novo coração. E os alcançou. Deus
lhe mudou o nome, pois seu caráter fora também mudado. Seu irmão foi
o primeiro a perceber isso, ao receber os presentes de Jacó. No encontro
dos dois, houve lágrimas, beijos e abraços. Ocorreu reconciliação.
E, você, tem algum irmão para perdoar ou pedir perdão?

Pai, ensina-nos a perdoar e a pedir perdão. Ajuda-nos a ter
o coração limpo de mágoas ou ressentimentos, a andar em
amor. Em nome de Jesus. Amém.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Usando os controles ROMANOS 12.1-8

... que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a
Deus, que é o vosso culto racional. (Rm 12.1.)

Quantos acidentes automobilísticos acontecem diariamente no trânsito!
Um irmão estava dirigindo sua moto da maneira correta. Ia para o seu local
de trabalho, quando sofreu um acidente. O motorista do carro que bateu
nele era um idoso senhor, já com seus reflexos mais lentos. E, em vez de
pisar no freio diante do sinal que se fechava, acelerou mais forte, atingindo
a moto. Algumas costelas quebradas, várias escoriações e até mesmo a desistência de continuar como motoqueiro, foram algumas das conseqüências
do acidente.

O uso errado ou indevido dos controles de qualquer veículo pode trazer
danos irreparáveis. O freio, o volante e o acelerador têm funções específicas
e, quando estão em ordem, obedecem ao comando do motorista. Assim
também nós, seres humanos, fomos dotados por Deus de controles específicos
para que a vida corra de maneira adequada e feliz.

O controle do nosso interior define nossas atitudes. O perdão, a mansidão
e o domínio próprio são indispensáveis para conseguirmos chegar ao
destino (à pátria celestial). O Senhor promete nos ajudar na jornada. Ele é o melhor motorista que existe. Você quer deixá-lo guiar a sua vida?

Dou a ti, Senhor, o controle do meu viver.
Aos seus pés, deixo minha ansiedade.
Sonda, prova e limpa todo o meu ser,
Pois quero te adorar em espírito e em verdade.

Pai, jamais conseguirei chegar ao fim da jornada sem a tua
direção, sem o teu amor, sem a tua companhia. Preciso de ti.
Necessito de tuas mãos a guiarem meu destino, de teu coração
a trazer-me segurança e paz na caminhada. Amém.

domingo, 1 de maio de 2011

Dia de batalha EFÉSIOS 6.10-20

Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para poderdes ficar firmes
contra as astutas ciladas do diabo. (Ef 6.11.)

Levanta-te! Veste a armadura!
Hoje é dia de batalha!
Batalha que será dura,
Mas trará no fim, medalha.
Não se esqueça do capacete,
Que declara a salvação,
Pelo sangue derramado
Te cobrindo com o perdão.

Ponha a couraça de justiça,
Proteja-se atrás com a verdade,
Caminhe com o evangelho
E com o escudo da fé
Esteja sempre de pé!
De dois gumes é a espada.

Deve estar sempre afiada.
É a Palavra de poder
Que te garante vencer!
Em nosso viver, enfrentamos constantemente o inimigo que quer nos
derrotar. A função dele é sempre a mesma: roubar, matar e destruir. Suas
armas são milenares, e ele as usa em armadilhas escondidas com iscas próprias
para cada tipo de pessoa ou temperamento. Ele acusa, mente e tenta.

As táticas são sempre as mesmas; e tantos caem. Mas o Senhor já nos deu
armas invencíveis: a armadura espiritual (Ef 6.10-20) que nos reveste e nos
defende. E temos a “espada do Espírito”, a Palavra de Deus, com a qual
podemos atacar o inimigo e vencê-lo.
Não deixe de vestir hoje a sua armadura, pois todos os dias são dias de
batalha.

Pai, eis-nos em tua presença para fazermos a tua vontade. Dános
vitória contra o mal e suas tentações. Fortalece o nosso
coração em tua Palavra e na força do teu poder. Amém.