Dois pintores pintaram, cada um, um quadro, para
ilustrar sua idéia de paz. O primeiro escolheu como cena um lago sereno entre montanhas
distantes.
O outro passou para a tela uma cascata soberba, com
um frágil galho pendendo por sobre as suas espumas; e numa forquilha do ramo, quase
umedecido pela névoa, um ninho com uma avezinha.
No
primeiro quadro estampava-se estagnação, no segundo, descanso.
A vida de Cristo, exteriormente, foi uma das vidas
mais açoitadas: tempestade e tumulto, tumulto e tempestade, as ondas
lançando-se sobre aquela vida todo o tempo, até que o corpo vergastado foi deixado
no túmulo. Mas na Sua vida interior reinava grande calma.
A qualquer momento podia-se ir a Ele e achar paz. E
ainda quando os perseguidores O seguiam pelas ruas de Jerusalém, Ele voltou- Se
aos discípulos e ofereceu-lhes, como último legado, a Sua paz.
Descanso
não é uma emoção que nos vem num culto na igreja; é o repouso de um coração
profundamente assentado em Deus. — Drummond
Vinde a
Mim, cansados,
E
achareis descanso.
Aprendei
de Mim,
Que sou
humilde e manso.
Eu recebo
os fracos,
Maus e pecadores.
Vim para os enfermos,
Eu conheço dores.
Maus e pecadores.
Vim para os enfermos,
Eu conheço dores.
Não esmago a cana
Que já está partida.
Não apago a chama
Tênue, arrefecida.
Que já está partida.
Não apago a chama
Tênue, arrefecida.
Vinde
a Mim, cansados
Pela luta amarga!
Achareis descanso:
Eu vos levo a carga!
Pela luta amarga!
Achareis descanso:
Eu vos levo a carga!
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