Atentemos para a palavrinha na.
Devemos honrar o Senhor na aflição
— naquilo que de fato é uma aflição. Embora tenha havido casos em que Deus não permitiu que Seus servos sentissem as chamas, contudo, regra geral, o fogo traz dor.
Mas aí mesmo é que devemos
glorificá-lo, pela nossa perfeita fé na Sua bondade e amor, que
permitiram a vinda de todas essas coisas sobre nós.
E mais do
que isto, devemos crer que dessa situação virá alguma coisa mais para o Seu
louvor, do que viria sem essa dura prova. Algumas
provas só podemos atravessar com uma grande fé; uma fé pequena não agüentaria.
Precisamos conhecer a vitória na aflição. — Margaret Bottome
A fidelidade do crente é comprovada no tempo da
aflição. Os moços que foram lançados na fornalha ardente saíram como entraram —
exceto quanto aos cordões que os amarravam.
Quantas vezes, na
fornalha da aflição, Deus nos arranca os cordões! O corpo daqueles moços ficou
ileso — sua pele nem se chamuscou. Nem tampouco seus cabelos ou suas roupas, e
nem cheiro de fogo passou sobre eles. E assim é que os crentes devem sair da fornalha
da aflição: libertos dos cordões que os amarram e não tocados pelas chamas.Triunfando
deles na cruz. (Cl 2.15.)
Esse é o verdadeiro triunfo — triunfar sobre a doença,
na doença; triunfar sobre a morte,morrendo; triunfar sobre as circunstâncias adversas,
estando nelas. Sim, creia-me, irmão, há um poder capaz de fazer-nos vitoriosos na
luta. Há uma alta posição a ser conquistada, de onde poderemos contemplar as
regiões de onde viemos e cantar o nosso cântico de triunfo, e isso, ainda nesta
vida. Sendo pobres, podemos levar muitos a nos considerarem ricos, e em nossa
pobreza podemos enriquecer a muitos. O nosso triunfo é na circunstância. O
triunfo de Cristo foi na Sua humilhação. Possivelmente o
nosso triunfo também será manifestado naquilo que aos outros parece humilhação.
—Margaret Bottome
Há algo de cativante na figura de um crente cheio
de tribulações, e tendo, contudo o coração firme e cristalino. Não é verdade
que há algo de valor contagiante na visão de alguém grandemente tentado, mas
mais do que vencedor? Não é um tônico para o coração, vermos um peregrino, quebrado
no corpo, mas conservando o esplendor de uma paciência não quebrada? Que
testemunho do poder da graça! —J. H. Jowett
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